Segunda-Feira, 06 de Maio de 2024, 09h00
MISTÉRIO
Governo coloca em sigilo números de fugas em presídios brasileiros
Metrópoles
O Ministério da Justiça e Segurança Pública colocou sob sigilo os números de fugas registradas nos presídios brasileiros no ano passado. A pasta, embora tenha os dados à disposição, alega que se trata de uma informação de caráter “reservado” e que, portanto, ficará em sigilo pelo prazo de cinco anos.
O Metrópoles requisitou os dados via Lei de Acesso à Informação (LAI), mas teve acesso negado. A negativa ocorreu em todas as instâncias da pasta, tendo sido referendada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.
A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senapen), que é vinculada ao MJ, alega que a exposição das informações poderia “pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população”, além de “pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais ou estrangeiras e seus familiares”.
A cada semestre, a Senapen reúne e divulga dados sobre os presídios brasileiros. As estatísticas provêm das respostas ao Formulário de Informações Prisionais. O preenchimento é feito no Sistema Nacional de Informações Penais (Sisdepen) por servidores indicados pelas secretarias de Administração Prisional de todos os estados e do Distrito Federal.
A reportagem constatou que, ao menos nas duas últimas edições, o formulário incluiu pergunta relacionada ao número de fugas registradas em cada unidade prisional, e por isso solicitou os dados ao MJ.
As fugas de detentos de prisões brasileiras ganharam projeção nacional, no início deste ano, após dois presos escaparem da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça fugiram por mais de 50 dias, até serem recapturados a cerca de 1,6 mil quilômetros da unidade prisional.
Os criminosos, que são integrantes da facção Comando Vermelho (CV), fugiram por um buraco na parede de uma das celas e utilizaram ferramentas da obra que ocorria na unidade prisional.
A fuga representou a primeira crise desde que o ministro Ricardo Lewandowski tomou posse no Ministério da Justiça e Segurança Pública. O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) está no comando da pasta desde o início de fevereiro, quando assumiu o posto que era por Flávio Dino.
Carlos Nunes | 06/05/2024 13:01:06
Pois é, nesse Governo da Transparência ZERO do tio Lula...nem presos fujões a gente vai ficar sabendo? Aà o cara foge, refugia em determinada cidade do interior, circula entre os cidadãos e cidadãs DE BEM...nem eles vão ficar sabendo quem é realmente o cara. Isso já foi abordado até em filmes. Vai entender tio Lula: no YouTube tem um vÃdeo dele, comentando sobre SIGILO...Disse a famosa frase: se é SECRETO (tem SIGILO), tem Safadeza. Advogados das pessoas presas pelo dia 8, reclamaram aufa que não tiveram acesso à s Imagens pra ver o que cada um fez ou não fez. Esse foi um dos motivos maiores do porquê a AMPLA DEFESA foi impedida...a tal da Presunção da Inocência sumiu. Nem do imbróglio entre a famÃlia e tio Xandão, no Aeroporto de Roma, o Advogado da famÃlia pode ver. As Imagens ficaram sigilosas. O Brasil virou o paÃs do SIGILO ... Isso é bem COMUNISTA. Acontece em Cuba, na Venezuela, na Nicarágua, na China, Coreia do Norte, com frequência.
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