Sábado, 19 de Julho de 2025, 10h00
PSICOPATA
Maníaco confessa que esquartejou amigo e diz ter sido estupro
Ele ainda cozinhou partes do corpo e as triturou no liquidificador
O DIA
Bruno Guimarães da Cunha Chagas, preso na quarta-feira (16) por matar, esquartejar e cozinhar partes do corpo do amigo Thiago Lourenço Morgado, relatou à Polícia Civil que a motivação para o crime foi ter sido sedado e estuprado duas vezes pela vítima. Eles moravam juntos em uma casa no Morro de São Carlos, no Estácio, Região Central do Rio.
O DIA apurou que, em depoimento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), Bruno confessou o homicídio e afirmou que os dois estupros ocorreram há cerca de oito e três meses. Nestas ocasiões, ele teria adormecido após comer lanches oferecidos por Thiago e sofrido os abusos na sequência.
Já no último domingo (13), quando Thiago teria tentado cometer uma terceira violência sexual, Bruno fingiu estar dopado, sem ter comido o alimento, e reagiu. Assim, começou uma briga entre os dois, que terminou com a morte macabra da vítima.
Quanto à crueldade aplicada no crime, o assassino explicou ter ficado com medo de receber uma espécie de punição por parte de traficantes da região. Por isso, guardou algumas partes do corpo na geladeira e chegou a cozinhar e triturar outras no liquidificador a fim de jogá-las pelo vaso sanitário e se desfazer de provas.
As investigações, apesar da confissão, seguem. Bruno responderá por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Irmãs chamaram a polícia
Thiago Lourenço foi assassinado e esquartejado
Ao DIA, Geraldo Machado, tio de Thiago, contou que quem acionou a polícia foram duas irmãs da vítima, que também residem no Rio - a família é de Belo Horizonte (MG). Elas se dirigiram ao imóvel onde aconteceu o crime depois que colegas que trabalhavam com o rapaz em uma padaria avisaram sobre a ausência dele.
Ao chegarem à casa, as duas confrontaram Bruno, que confessou o homicídio. Depois de insistirem, entraram e constataram pedaços do corpo na geladeira. Com ajuda de vizinhos, elas impediram que Bruno deixasse o endereço e o imobilizaram com fitas adesivas nos tornozelos e nos pulsos até a chegada dos policiais.
A propósito, ainda de acordo com Geraldo, Bruno trabalhava na mesma padaria graças a uma oportunidade de emprego cedida pela vítima, que era gerente no estabelecimento: "Thiago estendeu a mão para o rapaz, abrindo a porta da casa dele, arrumando emprego para ele. A ficha ainda não caiu", afirmou o tio.
Sepultamento
O corpo de Thiago foi sepultado na tarde desta sexta-feira (18) no Cemitério da Saudade, em Belo Horizonte. Geraldo destacou que, pelas circunstâncias do crime, o corpo não pode ser visto por familiares e amigos: “A despedida do Thiago foi marcada por profundas comoção e revolta. O caixão, lacrado e com uma foto do Thiago e do [time do coração dele] Cruzeiro, desceu sob lágrimas e aplausos”.
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