Domingo, 07 de Julho de 2024, 06h00
BOLSONARO INDICIADO
Moraes se irrita com demora da PF em enviar relatório
PF esclareceu que houve um problema técnico no envio do relatório
O GLOBO
Não foi só o ex-presidente Jair Bolsonaro que ficou irritado com as notícias de que a Polícia Federal indiciou ele, o seu ex-ajudante de ordens Mauro Cid e outras dez pessoas por conta de um esquema de desvio de joias do acervo presidencial.
O relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Alexandre de Moraes, também ficou enfurecido, mas por outro motivo: a informação veio a público antes mesmo de a Polícia Federal enviar o relatório final ao seu gabinete.
Procurada pela equipe da coluna, a PF esclareceu que houve um problema técnico no envio do relatório – por e-mail – na última quinta-feira (4), em razão do grande tamanho do arquivo.
Como resultado, enquanto a imprensa já noticiava e repercutia os indiciamentos por peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa de Bolsonaro, Mauro Cid e companhia, Alexandre de Moraes ainda não tinha em mãos a íntegra do documento que fundamentou a investigação.
“O gabinete do Ministro Alexandre de Moraes informa que, até o presente momento (18h00), os autos físicos e sigilosos da PET 11645 encontram-se na Polícia Federal, não tendo sido encaminhados ao Supremo Tribunal Federal qualquer pedido ou relatório”, esclareceu o STF na noite de quinta-feira.
A entrega formal ao Supremo do relatório das joias sauditas só ocorreu um dia depois, na tarde da última sexta-feira (5), após Moraes ordenar que o documento lhe fosse encaminhado na versão impressa, em formato físico, e devidamente registrado no protocolo da Corte, que funciona em um prédio anexo à sede do tribunal – e a 3,7 quilômetros de distância do prédio da PF.
Segundo o Google Maps, o trajeto da sede da PF (no centro de Brasília) para o STF (na Praça dos Três Poderes) pode ser percorrido a pé em 46 minutos – ou de carro em apenas 9 minutos.
O processo das joias é físico e sigiloso, mas isso não impede o envio digital de relatórios e pareceres, se for combinado com o gabinete do relator.
Os próximos passos da investigação
Com a demora na entrega do relatório das joias sauditas, Moraes só deve tomar qualquer decisão na próxima semana – inclusive a de levantar o sigilo e a de autorizar o compartilhamento do documento com a defesa dos investigados.
O ministro já sinalizou que pretende atuar com celeridade no caso, mas conforme informou o blog, a Procuradoria-Geral da República (PGR) quer agir sem “açodamentos” para evitar qualquer acusação de atuação política.
Caberá à PGR decidir se apresenta uma denúncia contra Bolsonaro – só os os delitos atribuídos ao ex-presidente pela PF possuem penas que podem chegar a 32 anos. Se uma eventual denúncia for aceita pelo STF, uma ação penal será aberta – e Bolsonaro será colocado no banco dos réus.
Dentro da cúpula do PL, partido de Bolsonaro, já é dado como certo que a PGR vai denunciar o ex-presidente da República pelos mesmos crimes apontados pela PF: peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Na semana que vem, a PF espera concluir o relatório de outra investigação que traz ainda maiores preocupações ao entorno bolsonarista: o da trama golpista instalada no seio da antiga administração para impedir a posse de Lula.
Louis Aurélio | 07/07/2024 15:03:38
Narrativa são as narrativas da PNF (PolÃcia Narrativa Federal) que narrando as narrativas, deve apresentar as narrativas para a PGRN (Procuradoria Geral da República Narrativa) que de decidir se faz uma narrativa e oferece uma denúncia narrativa para que o SCN (Suprema Corte Narrativa) abra uma investigação narrativa a respeito no caso narrado. Enfim que não entendeu as narrativas é porque ainda não foi absorvido pelas narrativas da Suprema honestidade do narrador que tenta imputar uma narrativa para que Bolsonaro seja condenado pelo crime não previsto no Código Penal, de narrativas.
Dyno | 07/07/2024 11:11:03
Sem anistia para os joiados golpistas.
Carlos Nunes | 07/07/2024 07:07:05
Pois é, essa novela das jóias vai longe...ainda terá muitos CapÃtulos. Nesta semana, tio PAVINATO, que é Mestre e Doutor em Direito, no seu Programa Faroeste à Brasileira, deu uma Aula minuciosa sobre esse assunto das jóias. Tá tudo errado esse suposto indiciamento do Bolsonaro. As jóias de uso pessoal, doadas pelo Sheik, pertencem ao Bolsonaro...ele pode usa-las...empresta-las...vende-las pra quem quiser. Somente presentes que tenham valor histórico, arqueológico, etc...caso Bolsonaro decidisse vender, o comprador preferencial seria a União. Se o Sheik quisesse doar alguma coisa pro Brasil...faria a doação por escrito ao paÃs. Há uma diferença entre um Governante estrangeiro doar alguma coisa pra um paÃs & doar exclusivamente pra outro Governante. O Programa Oeste Sem Filtro exibiu um vÃdeo, do passado, onde tio Lula se gaba de ser o Presidente que mais recebeu presentes na História do Brasil. Disse que foram tantos que nem lugar tinha pra colocar. A Imprensa revelou que, dentre esses presentes, tinha um crucifixo feito pelo famoso ALEIJADINHO. Esse tem um valor histórico danado...segundo a colocação do tio PAVINATO, esse crucifixo devia ser oferecido à União, pra ver se ela queria adquirir ou não. Nos objetos históricos, arqueológicos, etc. a União tem preferência de compra. Precisou tio PAVINATO expor todas as Leis, Decretos, etc, pra gente começar a entender esse imbróglio todo. Assistam pelo YouTube suas conclusões...A turma do "nós derrotamos o Bolsonarismo" tá louca pra ferrar o Bolsonaro...tão procurando como motivo as jóias doadas pelo Sheik ao Bolsonaro. Se isso não der certo...tem o Cartão de vacina...a Importunação da Baleia...o pernoite na Embaixada...etc.etc. etc.
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