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Terça-Feira, 27 de Agosto de 2024, 16h00

CASAMENTO

Nova moda mostra convidados pagando por convites

G1

 

Para não passar em branco, em vez de festas grandiosas e caras, noivos têm preferido formatos de celebrações mais acessíveis, como o perfil de "casamento por adesão". Nesta opção, os convidados pagam um valor para participarem da festa, custeiam integralmente, ou parcialmente, pelo que comem e bebem no evento.

Nas redes sociais, a tendência gerou opiniões controversas. No entanto, ao g1, noivas da região de Campinas (SP) que aderiram ao formato acreditam que o casamento por adesão é uma alternativa para quem quer comemorar a união de forma mais barata, e elas relatam que convidados "apresentaram compreensão e nenhuma resistência por não comerem de graça".

Para priorizar o alto investimento necessário em outras necessidades do casal, como mobiliar a casa e custear a lua de mel, Lisley Panfilo Santos e Danilo Panfilo decidiram estipular um preço fixo de R$ 49,90 para que seus convidados participassem da celebração de casamento. "Nós confirmávamos a presença com o pagamento. Eu que organizei tudo. Montei a lista com todos que haviam confirmado e se caso alguém quisesse participar e não tivesse confirmado com antecedência, poderia fazer o pagamento no momento, com o pessoal do buffet, caso ainda houvesse vaga" , explica Lisley .

Apesar de nunca ter participado de um casamento por adesão, a noiva conta que ouviu conselhos que encorajaram o casal a seguir com o formato, e diz que os convidados não se opuseram com a ideia de ter que pagar para entrar na cerimônia realizada no salão de um restaurante. Para o casal, a realização do casamento nesse formato foi uma ótima opção, já que possibilitou que eles economizassem o suficiente para seguir com as prioridades que julgavam mais relevantes.

Thaís Tessare, de 20 anos, comemorou o casamento civil em uma churrascaria no distrito de Barão Geraldo, em Campinas, em setembro de 2023. Ao perceberem que tinha chegado a hora de dizer "sim", o casal sabia que fazer uma clássica e tradicional festa de casamento não era financeiramente viável. Tanto que, inicialmente, nem haveria uma celebração, e eles oficializariam a união no cartório.

"Eu e meu esposo resolvemos nos casar, porém, não esperávamos que seria dentro de três meses e que iríamos fazer uma festa, pois não estávamos com condições financeiras. Por isso, iríamos casar apenas no cartório. Mas, como meus pais iam casar a primeira filha, eles nos ajudaram [a custear a festa] para não passar batido", explica Thaís.

Com isso, eles resolveram comemorar da forma mais simples, barata e especial possível. Os pais bancaram a decoração, o bolo, os doces, a cerimonialista, o seu vestido e parte das comidas disponíveis no bufê. No entanto, qualquer bebida, desde os refrigerantes até as bebidas alcoólicas, foram pagas pelos convidados, conforme o seu próprio consumo.

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