Segunda-Feira, 31 de Março de 2014, 12h16
Para Dilma, memória não dá espaço para ódio nem para perdão
Terra
No dia que marca os 50 anos do golpe militar de 1964, a presidente Dilma Rousseff destacou a importância do direito à verdade e à memória. Foi em sua gestão, há dois anos, que o governo federal instalou a Comissão Nacional da Verdade, que apura casos de abusos de direitos humanos entre 1946 e 1988, período que compreende os chamados “Anos de Chumbo”.
Segundo a presidente, a “memória apenas é o oposto do esquecimento”. “É algo tão forte que não dá guarida para o ressentimento, o ódio nem tampouco para o perdão”, afirmou, sinalizando que não pretende rever a Lei de Anistia.
“Lembrar e contar faz parte desse processo que iniciamos de luta do povo, pela volta da liberdade, pela anistia, pela criação da Assembleia Constituinte, pelas Diretas Já, pela Comissão da Verdade... Por todo os processos de implantação e consolidação da nossa democracia. Processo que foi construído passo a passo por cada um dos governos eleitos depois disso”, disse a presidente.
Dilma afirmou que “podemos olhar para esse período (os 21 anos de ditadura) e aprender com ele, porque o ultrapassamos”. Dilma lembrou de todos os que lutaram por democracia e citou a filósofa política alemã Hannah Arendt ao dizer que “toda dor humana pode ser suportada se pudermos fazer com que ela seja contada em história.”
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