Sexta-Feira, 18 de Julho de 2025, 08h00
FOLGA
Servidor é indiciado por bater o ponto e ir embora sem trabalhar por 2 anos
CNN BRASIL
A PCPR (Polícia Civil do Paraná) indiciou, na última terça-feira (15), um servidor público de 56 anos, identificado como Luciano Gaspar Daru, suspeito de registrar o ponto eletrônico na Prefeitura de Ponta Grossa e não exercer a jornada de trabalho necessária. O caso aconteceu na região dos Campos Gerais, no Paraná.
De acordo com a polícia, as investigações começaram em junho deste ano, “a partir de denúncias encaminhadas pelo próprio Poder Executivo Municipal”. O homem comparecia ao local apenas para bater o ponto e em seguida se ausentava, sem cumprir as atividades.
Luciano era técnico administrativo na Secretaria Municipal de Fazenda e exercia a função de auxiliar de fiscal de tributos desde outubro de 1998. O investigado passou a cometer as irregularidades nos últimos 2 anos.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Derick Moura, testemunhas relataram que o homem ficava no local por poucos minutos. O tempo estimado de permanência no prédio era de aproximadamente 1 minuto e 30 segundos. Além disso, os depoimentos disseram que “o investigado chegava ao prédio público trajando roupas informais, como bermuda e chinelos”.
Durante interrogatório, ele confessou a conduta, “afirmando que entre agosto de 2023 e junho de 2025 apenas registrava o ponto, sem exercer qualquer atividade funcional”, informou a PCPR.
O homem continuou recebendo remuneração que, segundo dados do Portal do Servidor de Ponta Grossa, corresponde a mais de R$ 2,3 mil de salário bruto. A polícia disse que além de ter gerado prejuízos aos cofres públicos municipais, o investigado foi indiciado pelo crime de inserção de dados falsos em sistema informatizado, previsto no Código Penal.
A investigação contou com apoio do Poder Executivo Municipal, que adotou medidas administrativas incluindo o afastamento do servidor, a instauração de processo disciplinar e a busca pelo ressarcimento dos valores recebidos indevidamente.
A pena prevista é de reclusão de 2 a 12 anos, com multa a ser paga. “O inquérito policial foi concluído e encaminhado ao Ministério Público do Estado do Paraná, que analisará o caso e decidirá sobre o oferecimento de denúncia criminal contra o servidor”, finalizou a polícia.
A CNN tenta localizar a defesa do investigado, mas não obteve até o momento da publicação desta matéria. O espaço segue aberto.
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