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Quinta-Feira, 19 de Junho de 2025, 23h00

ABUSO DE AUTORIDADE

Soldado da PM é preso após chamar médico capitão de ‘você’

G1-MT

 

Um soldado da Polícia Militar (PM) foi preso na tarde desta quarta-feira (18), no Hospital da Polícia Militar, no Tucuruvi, Zona Norte de São Paulo, suspeito de desrespeitar um superior durante atendimento médico. Segundo o boletim de ocorrência, o soldado teria se referido ao capitão como "você".

A defesa do policial Lucas Neto, que está detido, afirma que ele estava no hospital como paciente, com um deslocamento no ombro, e não como subordinado em serviço.

Um vídeo publicado no Instagram denuncia que o PM teria ido ao hospital acompanhado de sua advogada, Fernanda Borges de Aquino, já pelo conhecimento prévio de que médicos militares têm tratado subordinados com desrespeito.

Ainda segundo o relato publicado, a advogada teria sido impedida de fazer qualquer registro em áudio ou vídeo do atendimento do policial. Lucas, então, teria iniciado uma gravação de áudio com o próprio celular, e o capitão médico Marcelo Cavalcante Costa teria ordenado que o soldado interrompesse a gravação.

Ao questionar a ordem e supostamente se referir ao capitão como "você", o PM recebeu voz de prisão.

Após a prisão, a advogada acionou o advogado Mauro Ribas Junior, que compareceu ao hospital. Ele ouviu as gravações feitas pelo soldado e decidiu dar voz de prisão ao capitão Marcelo, por denunciação caluniosa, e a dois tenentes, por falso testemunho — eles teriam confirmado a versão do capitão.

O caso foi encaminhado à Corregedoria da Polícia Militar, onde está em investigação.

Em nota emitida pela Secretaria da Segurança de São Paulo (SSP), a Polícia Militar informou que “um policial militar foi preso em flagrante durante atendimento médico realizado no Hospital da Polícia Militar por infração ao Código Penal Militar (Artigo 160). Ele foi encaminhado ao Presídio Militar Romão Gomes (PMRG),”.

A nota diz ainda que um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurado para apurar todas as circunstâncias.

O Artigo 160 do Código Penal Militar define como crime “desrespeitar superior diante de outro militar”, com pena de detenção de três meses a um ano, caso o fato não constitua crime mais grave.

Na manhã desta quinta-feira (19/6), o soldado foi solto após passar por audiência de custódia, de acordo com a Polícia Militar.

Comentários (3)

  • Bosonaro  |  20/06/2025 08:08:51

    Deus, Pátria e Família.

  • Carlos Nunes |  20/06/2025 07:07:42

    Pois é, não é "você"... é Vossa Majestade. Tem que mudar urgentemente a Constituição, naquela parte que diz: TODOS SÃO IGUAIS. Muda pra Todos são QUASE iguais. Tá faltando o QUASE, uai. O Artigo 53 da Emenda Constitucional número 35, também tem que ser mudado. Os Deputados Federais e Senadores são INVIOLÃVEIS por QUAISQUER de suas Opiniões, Palavras e Votos. Tem que retirar o QUAISQUER, porque não tá valendo mais nada. Dependendo do que o parlamentar fale, se desagradar alguém... tá FERRADO. Também as Prerrogativas Constitucionais do Presidente da República tem que ser retiradas. Era Prerrogativa Constitucional do Bolsonaro, conceder o Indulto, o Perdão...concedeu, e o Supremo cassou. Era Prerrogativa Constitucional do Bolsonaro, reunir com Embaixadores. Reuniu e ficou INELEGÃVEL. A Constituição proíbe CENSURA ao Presidente, sua Liberdade de Opinião e Expressão tem que ser exercida... não pode haver assunto TABU PROIBIDO pro Presidente, e Urna Eletrônica virou TABU. Sobre a Minuta, que já aparece no Google, pra todo mundo ver, o conteúdo dela tem respaldo Constitucional. É citado tudo dentro dos Artigos da Constituição. Disseram que a Minuta foi GOLPE. O Jurista IVES GANDRA MARTINS, 90 anos, que ajudou a escrever a Constituição de 88, examinou a Minuta e disse que ela é sim Constitucional. Se Bolsonaro tivesse assinado o Decreto, imediatamente o Congresso Nacional reuniria, e a maioria decidiria. Dr. IVES opina que o Congresso rejeitaria e o assunto seria ARQUIVADO. É, o tal GOLPE acabaria no ARQUIVO.

  • Eder Sampaio Correia  |  20/06/2025 07:07:20

    Mas pegar bandido que bão, nada. Essas são nossas forças auxiliares...

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