Quinta-Feira, 15 de Maio de 2025, 09h00
UNANIMIDADE
STF condena Zambelli e hacker por invasão aos sistemas do CNJ
Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão e perda do mandato
G1
Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o hacker Walter Delgatti pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os ministros julgam, no plenário virtual da Corte, acusação da Procuradoria-Geral da República pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica. O último a votar foi o ministro Luiz Fux.
O colegiado seguiu o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, que propôs:
Carla Zambelli: 10 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, perda do mandato parlamentar (a ser declarada pela Câmara dos Deputados após o trânsito em julgado) e inelegibilidade.
Walter Delgatti: 8 anos e 3 meses de prisão, em regime inicialmente fechado. Ele já cumpre prisão preventiva.
Indenização: a deputada e o hacker também terão que pagar uma indenização de R$ 2 milhões por danos morais e coletivos.
Votaram pela condenação os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.
Crimes
A Primeira Turma entende que Carla Zambelli e Walter Delgatti cometeram os crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou os dois de coordenarem ataques aos sistemas do CNJ com o objetivo de desacreditar a Justiça e incitar atos antidemocráticos. De acordo com a denúncia, Zambelli orientou Delgatti a invadir o sistema para inserir documentos falsos, incluindo um mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.
Segundo a PGR, a intenção era "colocar em dúvida a legitimidade da Justiça" e fomentar manifestações contra as instituições republicanas. "A atuação vil de uma deputada, que exerce mandato em representação do povo brasileiro, e de um indivíduo com conhecimentos técnicos específicos causou relevantes e duradouros danos à credibilidade das instituições, violando os princípios constitucionais consagrados no Brasil", afirmou Moraes, no voto.
Motivação da pena
Para justificar a pena contra Zambelli, Moraes destacou que a deputada atuou como "instigadora" e "mandante" dos crimes cometidos por Delgatti. O ministro classificou as ações como uma "afronta direta à dignidade da Justiça", que compromete "gravemente" a confiança da sociedade no sistema judiciário.
A PGR também enfatizou que os atos de Zambelli e Delgatti ultrapassaram o âmbito pessoal e atentaram contra a segurança e a integridade do Poder Judiciário. "Os ataques coordenados pela parlamentar e efetivados pelo hacker possuem gravidade acentuada e tinham o propósito espúrio de desestabilizar as instituições republicanas", destacou o órgão.
Impacto político
Caso a condenação de Zambelli seja confirmada após os recursos, a Câmara dos Deputados deverá declarar a perda de seu mandato. A decisão também torna a deputada inelegível, conforme as normas da Lei da Ficha Limpa.
Gervasio | 15/05/2025 16:04:45
bem feito, era hora de por limites pra essa gente bolsonarista que acha que nosso pais é terra sem lei. Pena que nossas leis sao brandas pois logo esse povo vai ta solto novamente para afrontar a paz e a soberania nacional com essas tentativas de golpes e terrorismo.
Pedro Paulo | 15/05/2025 14:02:39
Ela é inocente! é pura perseguição polÃtica! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk perdeu puliça!
Carlos Nunes | 15/05/2025 14:02:39
Pois é, tio XANDÃO condenou mais uma? Não se preocupem TODOS SERÃO CONDENADOS. Só um escapou da prisão...Quem é esse? CLERISTON DA CUNHA, o CLEZÃO. Escapou porque morreu. Tio XANDÃO não o liberou pra tratamento médico quando ele mais precisava. Como doença não espera liberação aparecer...o pobre coitado do CLEZÃO MORREU. Tio XANDÃO é personagem bÃblico... entrará pra História do Brasil como o Condenador-mor. Aquele que condenou seus irmãos e irmãs. Vai acabar muito mal: a BÃblia destaca a frase de Nosso Senhor JESUS CRISTO...Com a medida que medires, serás medido. Condenou... será condenado também, em igual medida. Não teve um ser humano que tentou bancar DEUS, e terminou bem.
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