Sexta-Feira, 06 de Junho de 2025, 14h00
UNIMIDADE
STF condenação pena de Zambeli por invasão a sistema do CNJ
Deputada bolsonarista está foragida do Brasil após a condenação
G1
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve nesta sexta-feira (6), por unanimidade, a condenação da deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP) a 10 anos de prisão pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Relator do caso no STF, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que o recurso apresentado é "meramente protelatório" e decidiu pelo trânsito em julgado – ou seja, o encerramento da fase de recursos.
A posição foi acompanhada pelos outros quatro ministros da Primeira Turma – Cristiano Zanin, Luiz Fux, Flávio Dino e Cármen Lúcia –, que não chegaram a apresentar votos escritos. No caso de Zambelli, o fim da fase de recursos é determinante, por exemplo, para que a Câmara declare a perda do mandato parlamentar.
A Constituição define a perda automática do mandato do parlamentar "que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado". Neste caso, cabe à Mesa Diretora apenas declarar a perda, sem maior análise.
Quando isso acontecer, além de deixar o cargo de deputada, Zambelli perde o foro privilegiado para outros processos e o direito de ter uma eventual prisão revogada pela Câmara.
Como o caso ainda estava na fase de recursos, a PGR pediu e Moraes determinou na quarta-feira (4) a prisão preventiva de Zambelli. Com o trânsito em julgado confirmado, o caráter de uma eventual prisão muda: passa a ser a própria execução da pena, e não uma preventiva.
Carla Zambelli é considerada foragida pela Justiça, já que fugiu do país após a sentença, e é alvo de um mandado de prisão preventiva. O nome dela, inclusive, foi incluído na lista de difusão vermelha da Interpol. Por unanimidade, Zambelli foi condenada pela Primeira Turma por envolvimento no crime. A defesa recorreu e pediu a absolvição da parlamentar.
Condenação
De acordo com as investigações, Zambelli atuou em parceria com o hacker Walter Delgatti Neto para inserir documentos falsos na base de dados do CNJ – incluindo um suposto mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes. No recurso, a defesa de Zambelli pediu a absolvição da parlamentar e alegou cerceamento de defesa, por falta de acesso às provas.
Por unanimidade, a Primeira Turma condenou:
Carla Zambelli: 10 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, perda do mandato parlamentar (a ser declarada pela Câmara dos Deputados após o trânsito em julgado) e inelegibilidade.
Walter Delgatti: 8 anos e 3 meses de prisão, em regime inicialmente fechado. Ele já cumpre prisão preventiva. Indenização: a deputada e o hacker também terão que pagar uma indenização de R$ 2 milhões por danos morais e coletivos.
Ricardo | 06/06/2025 14:02:20
Alexandre de Moraes hoje é a pessoa mais odiado do paÃs se à s forças armadas prestasse já teria dado um jeito nesse diabo
Carlos Nunes | 06/06/2025 14:02:03
Pois é, nessa novela tupiniquim a razão tá com tia ZAMBELLI. Ela não tem nada com esse hacker. Dele só tem uma Narrativa Criativa. TIa ZAMBELLI, a Deputada Federal que ficou em segundo lugar como a mais votada, com quase 1 Milhão de Votos, não se envolveria pra que um hacker entrasse no CNJ e forjasse um pedido de prisão contra tio XANDÃO. Evidente que não. O CNJ não tem competência constitucional pra prender nenhum ministro do Supremo. Entre acreditar na palavra do hacker ou da tia ZAMBELLI...devemos acreditar na Deputada é claro...Tem um bando de gente querendo desmoralizar e desvalorizar as Mulheres, principalmente àquelas que vencem pelo próprio esforço.
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