Domingo, 10 de Agosto de 2025, 23h00
'PRIORIDADES'
Trump quer “embelezar” Washington e exige saída de sem-teto
METRÓPOLES
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu neste domingo (10/8) que os sem-teto deixem “imediatamente” Washington. Ele afirmou que o governo fornecerá abrigo, mas em locais distantes da capital. Trump anunciou uma coletiva de imprensa para essa segunda-feira (11/8), na qual apresentará seu projeto para tornar a cidade “mais segura e mais bonita do que nunca.”
“Os sem-teto devem partir imediatamente. Vamos oferecer abrigos, mas longe da capital”, escreveu em sua plataforma Truth Social, antes de ameaçar os moradores de rua e chamá-los de “criminosos”. “Vocês não precisam partir. Vamos colocá-los na prisão, onde deveriam estar”, declarou.
Segundo o relatório anual do Departamento de Habitação, Washington ocupava, em 2024, o 15º lugar entre as grandes cidades americanas com maior número de pessoas em situação de rua, com mais de 5.600 registros.
Desde seu retorno à Casa Branca, Trump tem ameaçado colocar Washington novamente sob controle direto das autoridades federais.
A cidade possui um status especial nos Estados Unidos. Criada após a Guerra da Independência para servir como capital, não pertence a nenhum estado, e a Constituição determina que o Congresso tenha competência sobre seus assuntos.
Desde a lei de 1973, os moradores podem eleger um conselho municipal, cujas decisões ainda são supervisionadas pelo Congresso. No fim de fevereiro, Trump declarou apoio a um projeto legislativo para revogar essa lei, com o objetivo de reforçar o combate à criminalidade.
Criminalidade
“Há muito crime, muitos grafites, muitas barracas nos gramados, gramados magníficos”, disse à imprensa, destacando a importância da aparência da capital, que recebe regularmente líderes estrangeiros.
No fim de março, ele assinou um decreto para ampliar a supervisão federal sobre a prefeitura, especialmente no combate à imigração ilegal.
Washington tradicionalmente vota no Partido Democrata. Na eleição de novembro, a adversária de Trump, Kamala Harris, obteve mais de 90% dos votos na cidade.
A prefeita de Washington, Muriel Bowser, adotou uma postura conciliadora diante das ações de Trump. Em março, decidiu apagar um mural pintado em 2020 com as cores do movimento antirracista “Black Lives Matter”, alvo de críticas por parte dos republicanos.
Reforço da segurança
Em entrevista à MSNBC, antes das declarações de Trump, Bowser afirmou que a coletiva de imprensa provavelmente trataria do “reforço das forças federais de segurança” na cidade.
Ela também negou aumento da criminalidade, destacando que as estatísticas apontam “tendências positivas em todas as categorias”.
O Departamento de Justiça anunciou, em janeiro, que os casos de crimes violentos em Washington atingiram, em 2024, o nível mais baixo em mais de 30 anos.
“Qualquer comparação com um país devastado pela guerra é exagerada e incorreta”, acrescentou, respondendo a Stephen Miller, conselheiro próximo de Trump, que havia afirmado que Washington era “mais violenta que Bagdá”.
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