Sexta-Feira, 20 de Maio de 2022, 11h52
Lício Malheiros
A árvore dos problemas
Lício Malheiros
A chamada em questão aborda um tema que todos os seres humanos enfrentam no dia-a-dia, independentemente de classe social, credo, cor e por aí vai, os problemas, alguns maiores outros menores, porém ninguém está livre dessa situação que é mais corriqueira do que se acredita.
A árvore é um vegetal de tronco lenhoso cujos ramos só saem a certa altura do solo.
Por sua vez os problemas, estão relacionados às nossas vidas, envolvendo questões ou circunstâncias cujas resoluções são difíceis de realizar, principalmente em função da abrangência e dimensão dos mesmos.
Para entendermos essa chamada, vou declinar uma história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda.
Como todo trabalho enfrentamos problemas, e com o contratado não foi diferente.
Em seu primeiro dia de trabalho não foi fácil, antes de chegar ao trabalho o pneu do seu carro furou, a serra elétrica quebrou, cortou o dedo, e ao final do dia, ao dirigir-se ao seu carro para ir para casa, o mesmo não funcionou, sua cabeça já pegava fogo.
Eis que o homem que o contratou vendo que o carro não pegava, ofereceu-lhe carona.
Durante o caminho, o carpinteiro não falava nada, quando chegaram a sua casa, o carpinteiro convidou o contratante para entrar e conhecer sua família.
Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou às pontas dos galhos com as duas mãos.
Ao abrir a porta da sua casa, o carpinteiro transformou-se; os traços tensos do seu rosto transformaram-se em um grande sorriso, e ele abraçou os seus filhos e beijou sua esposa.
Um pouco mais tarde, o carpinteiro acompanhou a sua visita até o carro. No trajeto ao passar pela árvore, o homem perguntou. –Porque você tocou na planta antes de entrar em casa??? O carpinteiro respondeu, –Ah! Esta é a minha Árvore dos Problemas. Eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho, mas estes problemas não devem chegar até os meus filhos e minha esposa. Então, toda noite, eu deixo os meus problemas nesta Árvore quando chegou em casa, e os pego no dia seguinte. Toda manhã, quando eu volto para buscar os meus problemas, eles não são nem a metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior.
Infelizmente neste mundo globalizado em que vivemos, poucas pessoas conseguem lidar de forma racional com os problemas; entendendo que só eles são os detentores desses problemas, independentemente do tamanho dos mesmos.
Por conseguinte, a intolerância, o desamor, o ódio, a impaciência, a soberba acabam tomando conta das pessoas, e muitas delas, atingem seus entes queridos, seus próximos e principalmente os desconhecidos, que acabam pagando o pato pelos seus problemas.
Vou narrar um fato que presenciei, fruto de tudo o que foi dito por mim.
O episódio em questão aconteceu no estacionamento de um Supermercado no bairro do porto, para explicar a dinâmica da situação, vou tentar resumir ao máximo.
Parei meu carro nesse estacionamento, ao dirigir-me para sair, vi uma cena dantesca, em um carro um senhor de maior idade, e em outro um rapaz mais jovem, os dois pardos de frente por minutos.
Tanto atrás do carro do senhor como do rapaz, não havia nenhum outro carro, eu fui sair, o mais jovem disse a mim, esse cara não quer dar ré; respondi a ele não vale a pena discutir ou brigar dá ré, e resolve essa situação, o rapaz felizmente deu ré e tudo se resolveu da melhor forma, esse é um caso clássico de desinteligência, que poderia ter redundado em morte, portanto vamos ser mais tolerantes e racionais.
Professor Licio Antonio Malheiros é geógrafo
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