Terça-Feira, 13 de Maio de 2014, 12h09
Lício Malheiros
Erro de cálculo
Lício Malheiros
A implementação de políticas públicas, é algo memorável e louvável, desde que a mesma não traga prejuízos a terceiros, ou acabe comprometendo setores afins. Segundo informações veiculadas, pela Concessionária dos Serviços Públicos de Água e Esgoto da Capital (CAB), a mesma foi taxativa em dizer, que na Rua Barão de Melgaço, esquina com a Rua Feliciano Galdino, no Bairro do Porto, aconteceu um vazamento de esgoto gerado pela obra de revitalização do córrego Mané Pinto; vazamento este, provocado pela obra da Secopa, que através de um erro de cálculo teria provocado o assoreamento na rede de drenagem de águas pluviais, impedindo que o esgoto corresse; desta forma, provocando vazamento, principalmente pelo fato de naquele local não existir rede coletora de esgoto, mas apenas rede de drenagem de águas pluviais. A CAB vai mais além, ao afirmar que a concessionária não é responsável pela manutenção da rede de drenagem de águas pluviais, conforme contrato de concessão.
Este tema polêmico e controverso traz à tona, uma briga no bom sentido é claro, entre a Concessionária de Serviços Públicos de Água e Esgoto (CAB) e a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), com o advento da Copa do Mundo, a mesma foi obrigado a mexer debaixo da terra, e acabou desterrando verdadeiros “sítios arqueológicos”, estas ações acabaram danificando adutoras responsáveis por levar água, e tais danos, acabavam na maioria das vezes comprometendo a CAB, como se a mesma fosse a principal responsável; em alguns casos a falta d’ água, foi sim de responsabilidade da mesma.
Neste caso especifico, na qual a CAB, informa em nota, que o problema envolvendo a Rua Barão de Melgaço, esquina com a Feliciano Galdino, Bairro do Porto, no qual teria ocasionado um problema de vazamento de esgoto gerado pela obra de revitalização do córrego Mané Pinto, obra esta, de responsabilidade da (Secopa), que, através de um erro de cálculo, teria provocado o assoreamento na rede de drenagem de águas pluviais, impedindo que o esgoto corresse; desta forma, provocando vazamento, principalmente pelo fato de naquele local não existir rede coletora de esgoto, mas apenas rede de drenagem de águas pluviais.
Só para que o leitor tenha ciência dos fatos, água pluvial, é a água provinda das chuvas, que é coletada pelos sistemas urbanos de saneamento básico nas chamadas galerias de águas pluviais ou esgotos pluviais e, que pode ter tubulações próprias, sendo chamado de sistema separador absoluto, sendo posteriormente, lançadas nos cursos de água, lagos, lagoas etc.
Na verdade, essa queda de braço entre ambas, promete durar muito tempo ainda, em função dos trabalhos de mobilidade urbana, revitalização de córregos, enfim, uma série de trabalhos que demandam fazer buracos; vindo à tona problemas históricos do nosso município, com relação a saneamento básico, essa é apenas a ponta do iceberg.
Pare o mundo, quero descer!
*LICIO ANTONIO MALHEIROS é geógrafo
Beleza íntima sem pressa nem pressão
Segunda-Feira, 23.06.2025 17h00
Custo bilionário de sustentar mais de 5 mil prefeituras
Segunda-Feira, 23.06.2025 14h56
Rede de Apoio: Essencial para romper o ciclo da violência!
Segunda-Feira, 23.06.2025 14h29
Tratamento do alcoolismo quer prática de intervenções integradas
Segunda-Feira, 23.06.2025 12h25
Homem com H: a arte de ser livre
Segunda-Feira, 23.06.2025 10h00