Segunda-Feira, 18 de Maio de 2015, 07h52
Gabriel Novis Neves
Hipocrisia
Gabriel Novis Neves
Diante dos inúmeros descompassos que regem o comportamento humano, a hipocrisia talvez seja um dos mais desprezíveis.
Seu irmão gêmeo, o cinismo, costuma acompanhá-la para exacerbar os seus malefícios.
Desde muito cedo convivemos com essa deformação quando vemos nossos pais, ou pessoas em quem confiamos, em diálogos que identificamos como não exatamente verdadeiros.
Quando inquiridos, justificam-se através das chamadas “mentiras sociais necessárias”.
A criança, no seu estado cristalino, vai rapidamente absorvendo esses comportamentos e chega à vida adulta com padrões totalmente falsos com relação a si mesmo e aos outros.
Daí, para o cinismo, é apenas um passo, ratificado por acharmos normal uma sociedade cínica e hipócrita.
A essa altura, já foram sedimentados os parentes próximos da hipocrisia e do cinismo, tais como: a mitomania (compulsão à mentira), a megalomania, a deturpação da amizade, sempre em níveis de toma lá dá cá, o amor como uma simples mercadoria a ser comprada e vendida.
Como se tudo isso já não bastasse, somos impregnados por mitos e dogmas que atravessam nações, países, o mundo enfim, tornando-nos seres alienados, incapazes de maiores questionamentos, quer no meio escolar, no familiar ou no social.
De repente nos deparamos como pessoas falsas, desagradáveis, de convívios difíceis em todos os setores, incapazes de manter um diálogo franco e aberto. Como consequência, a solidão, mesmo que na multidão.
Movidos quase sempre por interesses econômicos, esquecemo-nos totalmente do tripé “amor-compaixão-solidariedade”, única possibilidade de viabilizar o homem no planeta Terra.
Gabriel Novis Neves
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