Terça-Feira, 08 de Março de 2016, 09h59
Wilson Fuá
O booling invisível
Wilson Fuá
Quando as nossas relações são mais intensas e extensivas, estamos propícios a provocar irritação e reações exageradas as pessoas que fazem parte do nosso meio.
E, geralmente não conseguimos sentir ou ver os sofrimentos e desacertos emocionais daquelas pessoas que pensamos conhecer, mas basta fazer um pequeno comentário ou uma simples brincadeira, para recebermos atos surpreendentes – eis que essa pessoa não suportou mais, e passa a nos agredir verbalmente, ou a chorar, ou tornar-se agressiva para conosco.
Quantas vezes você já deu uma seqüência de críticas muito duras às pessoas que fazem parte do seu relacionamento, e naturalmente pensando que os outros são obrigados a assimilar esses golpes sem reclamar, e com o passar do tempo, quando de repente, por um comentário ou uma causa irrelevante, podemos levar aquele seu amigo ou aquele seu colega de serviço, com a sua sensibilidade ao chão de forma desastrosa, e mesmo assim, provocando julgamento em forma de reação exagerada e desproporcional, tendo em vista causa tão mínima. Mas, a causa mínima pode ser a gota que transbordou da taça de sofrimento, acumulada por anos e anos de brincadeiras debochadas.
Muitas vezes somos alvos de piadas, risos, desprezos de pessoas próximas a nós, e com o passar do tempo, a fraqueza e a assimilação tornam-se uma arma muito forte de contra-ataque que pode ser capaz de destruir um relacionamento de amizade de anos, e dessa amizade, ficará a saudade atropelada pela ignorância do afastamento, do vazio e do passado que se foi, ficará pelo resto da vida o julgamento dos nossos ex-amigos ou ex-colegas, e desse julgamento errado, se não fizermos um exame de consciência dos nossos atos, erradamente veremos apenas os outros como afiadores de machado que foi usado no corte que destruiu um grande relacionamento.
Não se surpreenda com as ações das pessoas, porque a explicação da vida encontra-se dentro de cada um de nós e todas as respostas que procuramos, constitui em observarmos bem a nossa volta e levarmos tudo que vemos pra dentro de nós mesmos. Às vezes julgamos apenas o nosso próximo, no entanto, sem entender que das nossas brincadeiras em forma de humilhação, pode ter sido a gota que transbordou a taça do sofrimento daqueles que suportaram os nossos deboches e críticas desnecessárias por muito tempo, sem reclamar e com o limite que um dia chegou ao fim, e sem saber que aquele dia, era o dia do basta.
A vida nos faculta o direito e o dever de fazermos nossas escolhas de amizades. Ninguém é totalmente perfeito ou imperfeito, tudo é questão de saber se controlar. Muitos indivíduos arrogantes que se acham donos do mundo, não conseguirão nada a não ser um espaço tão pequeno, onde ficarão presos em suas próprias ações desajustadas.
Wilson Carlos Fuá – É Pensador e Especialista em Recursos Humanos e relações Políticas.
Fale com o Autor: wilsonfua@gmail.com
Joyce | 08/03/2016 15:03:23
Por favor, que tÃtulo é esse, que palavra é essa
Rubens | 08/03/2016 11:11:17
é bullying, não booling
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