Polícia

Segunda-Feira, 10 de Novembro de 2014, 07h35

Acusados de espancar e esquartejar jovem vão a júri popular em Cuiabá

G1

Três homens acusados de espancar e esquartejar um jovem de 28 anos devem ir a júri popular às 8h [horário de Mato Grosso] desta terça-feira (11), no Fórum de Cuiabá. De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), depois de matar a vítima, o trio escondeu o corpo do jovem em sacos de lixo. A juíza Monica Perri Siqueira, da Primeira Vara Criminal de Cuiabá, deve presidir a audiência.

O crime ocorreu no dia 6 de novembro de 2013, na casa dos suspeitos, no Bairro Jardim Comodoro 2, na capital mato-grossense. Segundo os autos do processo, o jovem procurou a casa onde os três acusados moravam, um local onde funcionava como ponto de venda de drogas.

Um dos réus, de 27 anos, foi quem atendeu a porta, a quem o jovem pediu droga. No entanto, os dois teriam uma desavença antiga, já que supostamente a vítima teria comprado droga sem fazer o pagamento. E em outra situação o réu acusa o jovem de ter furtado um botijão de gás.

O acusado aceitou o dinheiro da vítima, no entanto, começou a agredir o rapaz, juntamente com outro comparsa, que deram socos e chutes na vítima. O jovem ainda conseguiu fugir mas foi arrastado novamente para dentro da casa, onde foi levado para um quarto.

Ainda na denúncia do MPE, o terceiro acusado, de 33 anos, que trabalhava como açougueiro, foi o responsável por iniciar o esquartejamento, além de orientar os demais sobre como cortar o corpo do rapaz. O acusado com quem a vítima tinha essa desavença comprou sacos plásticos de lixo para poder acondicionar o corpo do jovem, que foi dividido em dois pacotes.

Os acusados se desfizeram da vítima em um matagal localizado no Bairro São José 2, ainda em Cuiabá, local onde foi encontrado dois dias depois após vizinhos reclamarem de um mau cheiro no terreno. Os acusados jogaram os sacos de lixo a 80 metros de distância ou do outro. O jovem foi considerado desaparecido pela Polícia Civil por três dias.

Inicialmente em depoimento durante os trâmites do processo, o primeiro réu negou ter cometido o crime e atribuiu o caso aos dois colegas. Já o açougueiro confessou que orientou os comparsar a como cortar a vítima, contudo, também atribuiu a eles a autoria do crime.

O último acusado, de 28 anos, foi único a confessar participação do assassinato. Posteriormente dois deles confessaram o crime e afirmaram que o cometeram porque estavam sob efeito de drogas. Atualmente os três aguardam por julgamento na Penitenciária Central do Estado (PCE), na capital mato-grossense.

Confira também: Veja Todas