Sábado, 01 de Agosto de 2020, 17h40
TRAGÉDIA DO ALPHAVILLE
Adolescente nega ter brincado com arma antes de tiro que matou amiga; vídeo
Garota diz que passou muito mal após morte de Isabele Ramos
ALLAN MESQUITA
Da Redação
Em depoimento à polícia, a adolescente de 14 anos que efetuou o disparo que matou Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, com um tiro supostamente acidental, revelou que se sente muito mal com tragédia. O fato aconteceu no dia 12 de julho, no condomínio de luxo Alphaville I, no bairro Jardim Itália, em Cuiabá.
“Mal, eu estou mal pelo o que aconteceu porque foi um acidente e... não sei. Eu não tinha nenhuma intenção (de matar Isabele). Eu fiquei em choque primeiro lá embaixo (na sala da casa), e aí eu comecei a chorar e eu não parava de chorar. Eu estava chorando até ontem (13 de julho) à noite. Hoje (14 de julho) de manhã eu acordei um pouco melhor, mas eu voltei a chorar de novo. Eu passei mal de manhã vindo para cá (delegacia) (SIC)”, expressou a menina em vídeo divulgado pelo site Hipernotícias.
A fala aconteceu durante a oitiva foi realizada no último dia 14 de julho na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que conduzia o inquérito antes do caso ser transferido para a Delegacia de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica).
A jovem disse também que em nenhum momento quis mostrar a pistola à amiga e negou que tenha feito qualquer tipo de brincadeira próxima antes da arma disparar. A menor explicou que apenas queria chamar a amiga para que ela levasse torta a sua mãe.
A autora do disparo disse que, após o fato, começou a gritar desesperadamente. “Depois do disparo, eu fechei o olho e comecei a gritar porque eu fiquei com medo de ter acontecido alguma coisa com a Bel (Isabele). Aí, apareceu meu irmão. Ele viu que eu estava com o case (maleta para acondicionar armas) na mão. Aí ele falou tira daqui, leve esse negócio, ele falou alguma coisa do tipo. Daí, eu tirei e joguei no quarto, joguei não, coloquei no quarto (dos pais). Eu não lembro como, eu só coloquei. Foi no armário que eu coloquei, provavelmente, porque é onde tem o costume de colocar”, explicou.
A menor relatou que após guardar as armas, voltou ao seu quarto e viu Isabele caída e o seu pai, o empresário Marcelo Martins Cestari, 46 anos, em contato com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
“Eu voltei correndo e quando eu cheguei vi isso aqui (as pernas da Isabele) caída no chão. Quando eu voltei ao meu quarto, meu pai já estava lá com o Samu (na ligação)”.
ENTENDA O CASO
Isabele foi atingida por um tiro supostamente acidental pela própria amiga no último dia 12 de julho, no condomínio de luxo Alphaville, em Cuiabá. Em seu depoimento, a autora do disparo afirmou que, ao derrubar a caixa plástica onde estavam as 2 pistolas, acabou se desequilibrando quando tentava recolhê-las uma delas com a mão direita ocorreu o disparo. A mãe da vítima, Patrícia Ramos, não acredita na tese.
Os peritos indicam que o disparo teria sido feito na vítima numa distância entre 10 e 50 centímetros. A perícia também encontrou na face de Isabele vestígios de pólvora da pistola.
Foram realizadas Buscas e Apreensões, com autorização judicial, a fim de localizar, apreender e preservar provas do crime. Foi realizada também perícia com aplicação de luminol para localizar possíveis manchas de sangue no local. Com esse agente químico (luminol), a perícia pode identificar, inclusive, manchas de sangue que eventualmente tenham sido limpas.
Estão sendo ouvidas todas as pessoas que estavam no momento bem como outras pessoas que possam contribuir com a investigação. As oitivas dos adolescentes são realizadas por depoimento especial.
Klauss | 02/08/2020 07:07:06
Geração na sua maioria vazia. Não sabem lavar um copo, não conhecem as expressões faciais, não têm empatia por ninguém. Muito triste. Os velhos desses aà estão ferrados. Só ter. Ser ..... não importa
ALEXANDRE | 01/08/2020 23:11:30
Tava querendo mostrar para a amiga e provavelmente a pistola disparou por que não conferiu se estavada travada ou descaregada. Apontou e atirou querendo assustar a amiga, a amiga correu ate algum comodo e a acusada pode ter corrido com a arma na mão ate onde a amiga correu para se esconder da brincadeira, quando a acusada apertou o gatilho, foi quando a arma disparou. Essa história de banheiro arma cair etc... não convence.
Diogo Nogueira | 01/08/2020 20:08:47
Se o malandro do pai dela já começou mentindo pro SAMU pq essa sem vergonha, porcaria, não estaria mentindo. Tudo isso é culpa dos pais dela e do namorado que criaram seus filhos sem valores, com excessos , cheios de vontades e sem limites. Se põe no lugar da famÃlia da vÃtima e se tivesse sido o contrário, se a filha dele tivesse sido morta, como ele estaria, se ficaria feliz com o assassino de sua filha pagando mil reais de fiança.
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