Segunda-Feira, 12 de Maio de 2025, 19h20
MERCADO
Após esfaqueamento, mulher diz que foi estuprada pelo marido da rival
Ela foi ouvida pela Polícia Civil e liberada
ALEXANDRA LOPES
Da Redação
Evelyn Poliana de Oliveira, de 24 anos, mulher que esfaqueou Maria Eduarda, também de 24 anos, no estacionamento de um mercado em Várzea Grande alegou que Cleiton Graminha, de 40 anos, marido da rival, a estuprou e a assediou sexualmente por vários dias antes do ataque.
Em entrevista ao Programa do Pop, da TV Cidade Verde, Evelyn explicou que Maria Eduarda acreditava que ela estava interessada no marido, e por isso, alguns dias antes do esfaqueamento, foi até a escola onde Evelyn trabalhava, armada com uma arma de brinquedo, e a agrediu.
O programa mostrou várias mensagens e chamadas onde Cleiton se comunicava com Evelyn, que era secretária na Escola Municipal Antônio Salústio, onde estuda o filho de Maria Eduarda e Cleiton.
"A Maria Eduarda, desde outubro do ano passado, sempre soube. Nós tivemos três contatos por mensagem e eu sempre mandei para ela os prints, porque a minha intenção era resolver essa situação de uma maneira amigável, que ela compreendesse também o que estava passando. Esse homem, inicialmente, teve um relacionamento com a minha meia-irmã, e foi assim que ele chegou até mim. Ele me convidava para sair nos bares e eu sempre deixava claro que era uma mulher casada e que nós dois não teríamos nada", afirmou Evelyn.
Ainda, segundo ela, Cleiton mantinha Maria Eduarda em cárcere privado e a ameaçava. Ainda assim, não acreditava que o marido estava perseguindo Evelyn. "Ela sempre soube. No início, ela veio agressiva. Até chegou a dizer que ele a mantinha em cárcere privado e a ameaçava. Mas eu sempre tinha que ficar provando para ela que, toda vez que ele vinha atrás de mim, eu não aceitava, porque ele fazia uma reversão psicológica gigantesca na cabeça dela."
Prints mostram Cleiton mandando mensagens para Evelyn, tirando fotos da rua da casa dela e até do trabalho. Ela afirma que foi estuprada por Cleiton. "Foi no dia em que ele me perseguiu quando levei meu filho no futebol. Ele me ligou mais de 3 vezes. Eu pensei que, se não atendesse, ele poderia fazer algo com meu filho. Ele insistiu para eu entrar no carro e me obrigou. Assim que entrei, ele começou a me beijar e a me tocar, foi quando começou a violência sexual", revelou.
"Essas fotos são dele me perseguindo e dizendo que, se eu não saísse, ele me mataria. O filho dele estudava no período da manhã e ele ficava no período da tarde vigiando e esperando o horário de eu sair. Inclusive, em uma das mensagens, ele fala que eu não abaixei o vidro do meu carro para ele me ver", completou.
A jovem disse que teve que bloquear Cleiton várias vezes, mas ele sempre arranjava um jeito de entrar em contato. "Bloquiei três vezes e ele chegou a mandar mensagens SMS e até pegar o telefone de colegas do trabalho para falar comigo", acrescentou. Maria Eduarda chegou a encaminhar um vídeo para Evelyn mostrando Cleiton de cabeça abaixada no colo dela, dizendo que iria culpar Evelyn.
"Nesse dia, ela gravou esse vídeo dele deitado no colo dela. Ela foi à escola e eu mostrei para ela que ele estava me perseguindo. Ela falou que estava em um pico de estresse tão grande que estava armada e que ia me matar. Ela me agrediu fisicamente", completou.
FACADAS
No dia em que Maria Eduarda foi esfaqueada, Evelyn conta que havia pedido para o ex-marido, o policial militar Ivan Guimarães da Silva, de 48 anos, que a acompanhasse até a escola, pois estava com medo de Maria e Cleiton. Ela afirma que não teve a intenção de atacar a rival. Evelyn estava com uma "arma taser".
"Neste dia, eu pedi para o meu ex-marido me levar até a escola porque ela já tinha me ameaçado de morte. Até então, eu não sabia que era uma arma de brinquedo. Aquele mercado fica de frente ao meu local de trabalho, então era minha rotina frequentar aquele lugar. Neste dia, pedi ao meu ex-marido que levasse meu filho à escola. Quando cheguei ao mercado, vi Maria e ela também me olhou. Ela ficou parada me olhando, como se fosse pegar algo na moto dela. O taser é meu, pois eu estava andando com ele para proteção, porque estava apavorada por causa dela e do meu marido. Minha intenção era apenas afastá-la de mim. Quando eu empurrei o carrinho, ela me xingou e disse: ‘sua vagabunda, a surra que eu te dei não foi pouco, né?’ A faca já estava dentro do carro (porque o ex-marido usava para cortar frutas). Eu desci apenas com o taser e, depois, peguei a faca", afirmou.
Evelyn e o policial militar Ivan Guimarães se apresentaram na Central de Flagrantes na última semana, foram ouvidos no dia 6 e liberados. As investigações seguem em um inquérito policial instaurado na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apura todos os fatos. Os trabalhos estão adiantados e o inquérito deve ser finalizado dentro do prazo.
garastazul@bol.com.br | 13/05/2025 07:07:57
o cara a estuprou e ela esfaqueia a mulher do cara... tem boi e vaca na linha
davi | 13/05/2025 06:06:57
Agora é a hora de inventar asneiras pra tentar se livrar da palhaçada que fez, se isso aconteceu porque nao denunciou antes? só agora? tinha que apodreçer na cadeia.. e o policial se expulso da corporação,
Fidedigno | 12/05/2025 22:10:16
Esse povo de VG é uma baixaria, cara. Assassinos, cornos, tarados, etc...
JOSEH | 12/05/2025 21:09:53
Tá esquisito hein, no primeiro contato era bloquear. Outra coisa como ele conseguiu o número dela?
Pedro | 12/05/2025 21:09:25
Pensa numa história cabulosa essa,mas uma coisa e certa quando um não quer dois não briga. Esse PM sei não em. Tabem é estranho tendo o dever de zelar mesmo de folga da segurança pública. A sua conduta de levar a agressora no local para desferir as facadas já não condis com o juramento da farda. Vamos ver os próximos capÃtulos desses embaralhados.
Ricardo | 12/05/2025 20:08:17
Sei?
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