A chegada de membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) no novo presídio que fica em frente à Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, gerou um princípio de motim entre os presidiários na tarde desta segunda-feira (6). Com isso, houve a suspensão de procedimentos como a entrada de advogados que iriam visitar clientes na unidade e também foi necessário utilizr munições de borracha para garantir o controle e evitar que o motim ganhasse proporção maior. 

A informação foi confirmada ao FOLHAMAX por uma fonte que esteve na unidade prisional nesta segunda-feira. Procurada, a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp - MT), - Pasta responsável pela administração do sistema penitenciário de Mato Grosso -,  informou apenas que houve uma briga entre os presos, mas não explicou a motivação.

Conforme relatado à reportagem, os "novos" presidiários que chegaram seriam integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), algo que não teria agradado outros detentos que são membros do Comando Vermelho (CV). Um princípio de motim teria se iniciado e foi necessário o uso de bala de borracha para conter a rebelião. 

FUGA E TRANSFERÊNCIA - Mais cedo, 318 presos foram transferidos para outras unidades prisionais após a fuga de três detentos do Centro de Ressocialização de Várzea Grande: Alexandre Pacheco, de 27 anos, Ezequias Narciso Silva, de 41 anos, e Everton Venancio do Nascimento, de 22 anos.

Equipes das forças de segurança buscam pelos três fugitivos. O trio escapou por um buraco cavado em uma das celas. Além deles,  outros cinco detentos tentaram fugir, mas foram interceptados pelos policiais penais.