Domingo, 11 de Maio de 2025, 08h21
CASO HELOYSA
Assassino tentou enganar PC citando sexualidade de garota
Estratégia do criminoso era desviar o foco da investigação
BRENDA CLOSS
Da Redação
Benedito Anunciação de Santana, de 40 anos, tentou enganar a Polícia Civil criando versões falsas sobre o assassinato da enteada, Heloysa Maria de Alencastro Souza, de 16 anos, morta no dia 22 de abril, em Cuiabá. Ele chegou a pedir para ser ouvido três e apresentou depoimentos contraditórios, numa tentativa de simular situações e desviar o foco da investigação.
“Benedito criou várias histórias para tentar desvirtuar o foco da investigação. Tanto que ele foi interrogado por três vezes. A primeira vez, como é de rotina, normalmente é interrogado um suspeito. E as outras duas ele pediu para ser novamente interrogado, que ele teria versões novas, informações novas para serem trazidas. Na verdade, os dois depoimentos a gente conseguiu atestar que ele só trouxe informações no sentido de simular toda a investigação”, revelou delegado Marcos Sampaio, da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (DERFVA).
Uma das versões dada pelo acusado foi de que a mãe de Heloysa, Suelen de Alencastro, teria pedido para que ele matasse a adolescente por não aceitar que ela “gostasse de meninas”. Conforme o delegado, Benedito tinha um comportamento controlador e possessivo: sentia ciúmes das roupas usadas por Suelen de Alencastro, mãe da vítima, e da relação de proximidade entre ela e a filha.
“Existiam vários episódios de um relacionamento conturbado, do início ao fim. Não existiam atos de agressões físicas, mas existia muita violência psicológica. E vários indicativos de ciúmes, de intolerância com amizades, de intolerância a vestimentas, a relação de proximidade de mãe e filha gerava ciúmes no Benedito”, afirmou.
Heloysa foi morta dentro de casa, no bairro Morada do Ouro, por Benedito com a ajuda do filho dele, Gustavo Benedito Junior Lara de Santana, de 18 anos, e de dois adolescentes de 16 e 17 anos. O corpo foi amarrado e desovado em um poço no bairro Ribeirão do Lipa.
Benedito e Gustavo foram indiciados por feminicídio, roubo majorado, extorsão, lesão corporal no âmbito doméstico e ocultação de cadáver. O delgado também desmentiu a alegação de que a mãe da vítima não aceitava sua orientação sexual, informação plantada por Benedito para desviar a atenção do verdadeiro motivo do crime: ciúmes e o fim do relacionamento.
Galileu | 11/05/2025 09:09:47
Para quem souber informar. Esse Benedito tem um outro filho, irmão do Gustavo, quem matou a ex companheira no Pedra 90, quando ela estava levando o filho para escola.
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