Quarta-Feira, 31 de Dezembro de 1969, 20h00
Bairros violentos de Cuiabá serão monitorados por caminhão
G1
Um caminhão da Polícia Militar contendo 14 câmeras deve reforçar a segurança em bairros de Cuiabá considerados mais violentos. Nesta primeira etapa, o caminhão de plataforma elevada deve monitorar o Bairro Grande Terceiro. Dois profissionais vão monitorar as câmeras que têm alcance de três mil metros de distância. Além disso, de acordo com tenente da PM, Alexssandro Marcondes Freitag, existe ainda a base móvel com dois policiais à disposição da população e as rondas policiais.
Segundo o presidente da Associação de Moradores do Grande Terceiro, Ricardo Lobo, cerca de 4 mil pessoas vivem no bairro, mas a movimentação de estudantes das universidades da região é que tem atraído os assaltantes. “A gente tem uma população flutuante de aproximadamente 10 mil pessoas. Fora os moradores tradicionais, tem muitas quitinetes de estudantes. Por conta disso, os marginais começaram a roubar celulares, notebooks, tablets, entre outros aparelhos eletrônicos. Só que começaram também a invadir as residências”, disse Ricardo.
O que agrava a situação é que muitas vítimas desses roubos e furtos não registram o boletim de ocorrência. A base comunitária mais próxima do Bairro Grande Terceiro fica no Bairro Jardim Europa, que é responsável por atender a demanda de 14 bairros da capital e conta apenas com 28 policiais e duas viaturas.
A operação de monitoramento deve passar pelos bairros da região atendida pelo 1º Batalhão da Polícia Militar, onde são registrados os maiores índices de violência de Cuiabá. Além da visita da unidade móvel, os moradores da região esperam continuar tendo mais segurança durante o ano todo. “A gente acredita e espera, principalmente para a próxima gestão, o novo governo, que ele perceba e invista na área de segurança pública. Estamos vivendo um caos, infelizmente. E não é só no nosso bairro, basta ver no noticiário para saber que é em toda a Cuiabá e Mato Grosso”, observou o presidente da Associação de Moradores.
Uma das vítimas da violência naquela região é o taxista Sérgio Oliveira Guimarães. Ele já foi assaltado cinco vezes e ainda apanhou dos ladrões. “Já fui assaltado cinco vezes, sendo que nessa região três vezes. Uma vez me bateram durante uns 10 minutos e levaram dinheiro e bens materiais. Graças a Deus, menos o carro”, contou.
O representante comercial Joelson Conceição também foi vítima da criminalidade. Ele teve a residência furtada durante o dia, quando ninguém estava em casa. “Levaram pertences pessoais do meu filho, relógio, pulseira. Reviraram todos os guarda-roupas à procura de joias e dinheiro”, disse. Depois do assalto, que ocorreu há cerca de um mês, as fechaduras nas portas foram reforçadas. “Minha esposa mal conseguia dormir, ficou um período com síndrome do pânico, tive que levá-la no médico, psicólogo, para ela retomar a vida normal”, relatou.
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