Quinta-Feira, 13 de Março de 2025, 16h01
CASO EMILLY
Chefe de cozinha postou nascimento de bebê, que passa bem em Cuiabá
Christian e namorada são suspeitos de matar menor para pegar recém-nascido
BRENDA CLOSS e ALEXANDRA LOPES
Da Redação
Suspeito de estar envolvido no assassinato da adolescente Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, Christian Albino Cebalho de Arruda é chef de cozinha e publicou um vídeo nas redes sociais anunciando o nascimento da suposta filha – possivelmente o bebê da menor – na tarde de quinta-feira (12). Outra suspeita é a namorada dele, Nataly Helen Martins Pereira, que atraiu a vítima para sua casa, em Cuiabá, sob a alegação que faria uma doação de roupas para a recém-nascida.
“Seja bem-vinda, minha filha”, diz Christian em uma publicação de storie – publicação no Instagram que some após 24 horas. Pelas imagens é possível ver que a bebê, no momento da filmagem, já está no Hospital e Maternidade Santa Helena, na Capital.
O casal foi preso momentos depois, após divergências entre o relato do parto e exames feitos em Nataly que constataram que a suposta mãe não apresentava sinais do puerpério — período pós-parto em que ocorrem alterações no corpo da mulher. Emilly estava grávida de nove meses.
A jovem foi vista pela última vez na manhã de quarta-feira no bairro Eldorado, em Várzea Grande, quando saiu de casa para buscar doações de roupas para a bebê. Conforme informações do Núcleo de Desaparecidos da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), logo após a adolescente desaparecer, um casal se apresentou no Hospital Santa Helena, na capital, solicitando uma Declaração de Nascimento de uma menina, alegando que a criança havia nascido em um parto domiciliar.
CHOQUE
Nesta quinta-feira (13) o caso veio à tona e por volta de meio-dia, equipes da Polícia Civil encontraram o corpo da menor enterrado com a barriga aberta, braços amarrados para trás e com marcas de enforcamento enterrado nos fundos de um quintal, no bairro Jardim Florianópolis. A cena do crime foi tão brutal que fez o perito criminal Luis Paoli ficar chocado.
“Eu tenho 12 anos de perícia de local e foi uma das reações mais difíceis que eu já tive para me conter, da emoção de ver uma menina de 16 anos com o abdômen aberto, as mãos presas nas costas, asfixiada. É difícil, tenho uma filha próxima dessa idade, a emoção tomou conta. Senti um peso enorme do trabalho que a gente faz e precisei de cinco minutos para me recompor e voltar para a cena do crime”, relatou.
O corpo da adolescente irá passar por exames de necropsia no Instituto Médico Legal (IML). Os supeitos, assim como Emilly e sua mãe, Ana Paula Meridiana, irão realizar por exames de DNA para confirmar que a recém-nascida é filha de Emilly.
A criança passa bem e está observação na unidade médica. Informações sobre velório e sepultamento ainda não foram divulgadas pela família.
CIDADÃO | 13/03/2025 18:06:41
Quanta maldade meu deus
Emilio da Costa | 13/03/2025 16:04:34
A Galera do Deus, Pátria e FamÃlia destruindo o Brasil.
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