Sábado, 10 de Fevereiro de 2024, 12h24
VIÚVA NEGRA
Esposa é suspeita de matar fazendeiro para não perder bens em MT
PC prendeu suposto pistoleiro; mulher e filho trocaram tiros com PM
ALEXANDRA LOPES
Da Redação
Rosenilda Aparecida, que foi baleada durante uma troca de tiros com a Polícia Militar em 30 de janeiro em Chapada dos Guimarães, é apontada como mandante da morte do marido, o fazendeiro Jânio Rosa, de 64 anos. Nesta sexta-feira (9), em entrevista ao Programa "Cadeia Neles", o delegado da Polícia Civil, Jailson Peres, não descartou a tese.
O investigador ainda revelou que as investigações apontam que Rosenilda estava com medo de uma possível separação e de ficar sem os bens. Na última semana, um criminoso ainda não identificado foi preso sob suspeita de ser o executor do crime.
Jânio foi encontrado morto em 16 de junho de 2023, com um tiro na cabeça ao lado de um trator na propriedade dele em Feliz Natal. "A nossa tese é de que ela é a mandante do crime e ele [o suspeito preso], o executor. A motivação seria que a vítima estava querendo se separar dela e que ela queria ficar com os bens da vítima", declarou o delegado.
A mulher nega a acusação.
TROCA DE TIROS
Segundo as informações, Rosenilda Aparecida e o filho, James Gustavo, foram baleados no dia 30 de janeiro após reagirem a uma abordagem em Chapada dos Guimarães. Ela tinha um mandado em aberto por suspeita de ter matado o marido no município de Feliz Natal. O embate ocorreu após James Gustavo sair do carro e disparar contra os policiais, que revidaram.
Durante a troca de tiros, havia uma criança de 8 anos dentro do veículo HB20, também filha de Rosenilda. A criança não se feriu e foi levada para o Conselho Tutelar.
A mulher foi encaminhada a uma unidade hospitalar em Várzea Grande com um tiro no abdômen. Já James foi levado em estado grave por uma aeronave do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) para o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).
Na busca no veículo, foram encontrados dois revólveres, um calibre 38 e outro 32, várias cápsulas de munição deflagradas, além de quatro caixas de munições intactas e três facas. O arsenal seria de James Gustavo, que não tinha registro nem porte para andar armado.
Entre os pertences de Rosenilda, estava uma cópia do boletim de ocorrência referente ao homicídio do qual é acusada. O caso continua sob investigação da Polícia Civil.
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