Quatro integrantes de uma facção criminosa em Ipiranga do Norte (438 km de Cuiabá), que tramavam a morte de policiais militares na região, foram presos nesta terça-feira (7). Entre os detidos estão uma jovem de 20 anos, uma mulher de 30, um jovem de 21 e outro de 18 anos.

Um dos criminosos é funcionário de uma empresa de internet e assistência técnica e era responsável por monitorar e levantar endereços dos militares. De acordo com o boletim de ocorrência, o plano foi descoberto após uma denúncia anônima.

Durante diligências para checar as informações, uma equipe da Polícia Militar se deparou com o funcionário da empresa de assistência técnica na Rua das Acerolas. Ao ver a viatura, o suspeito tentou fugir.

No entanto, não escapou da abordagem. Durante a busca pessoal, a guarnição localizou com o suspeito três papelotes de cocaína.

A PM questionou o criminoso sobre a droga e também sobre o monitoramento que estava sendo feito para matar os policiais. Em resposta, o suspeito confessou ser membro de uma facção, bem como responsável pelo monitoramento da casa dos PMs para matá-los.

Sobre a droga, ele disse que pegou com uma mulher que também é da facção à qual é membro. Posteriormente, o criminoso informou o endereço de outros dois faccionados que seriam irmãos e responsáveis pela distribuição de drogas.

Com isso, a guarnição foi até o local e um dos suspeitos, ao visualizar a viatura, saiu correndo, mas foi interceptado. Ainda em diligência, a PM foi até uma lanchonete onde estaria uma faccionada.

No estabelecimento, antes mesmo da abordagem, ela tentou dispensar um celular. Mas acabou detida e levada para a delegacia, onde, durante a confecção do boletim de ocorrência, o telefone da suspeita não parava de receber mensagens.

Segundo o registro policial, a suspeita informou que as mensagens estavam chegando em um grupo de WhatsApp. Ela também admitiu que estava monitorando o trabalho da PM e informando a facção por meido do grupo.

Uma outra mulher foi presa na Rua das Palmeiras também sob suspeita de envolvimento no plano de matar policiais militares. O caso foi encaminhado para a Polícia Civil.