Quarta-Feira, 02 de Abril de 2025, 16h00
TIGRINHO
Foragida, influenciadora ostenta vida luxuosa nas redes
ALLAN MESQUITA
Gazeta Digital
Foragida na Justiça, a influenciadora Emilly Souza ostenta uma vida luxuosa nas redes sociais. A jovem foi um dos alvos da Operação Quéfren, que desarticula um grupo que divulgava plataformas de apostas ilegais no Brasil, como o “Jogo do Tigrinho”.
Com 95,2 mil seguidores no Instagram, Emilly se apresenta como blogueira e influenciadora, destacando em sua biografia os nichos de "jogadora e viagens". Seus posts mostram uma rotina extravagante, repleta de viagens internacionais, festas e cenários paradisíacos no Brasil e no exterior.
Entre os registros compartilhados, a influenciadora aparece em frente à Torre Eiffel, em Paris, além de exibir visitas a destinos como as Ilhas Maldivas, Suíça, Disney e Tóquio, no Japão. Em outra publicação, Emilly surge bebendo em uma praia de Maragogi, conhecida como o "Caribe Brasileiro". A ostentação inclui também cruzeiros de luxo e procedimentos estéticos.
A Operação Quéfren expediu 13 mandados de prisão, 17 de busca e apreensão, 23 de busca veicular, além de 15 ordens de bloqueio de bens e valores contra os investigados. A ação visa desmantelar um esquema suspeito de lavagem de dinheiro ligado às apostas ilegais.
Outra influenciadora, Mariany Dias, 20, foi presa durante as diligências.
A investigação
Conforme apurado pela Polícia Civil do Ceará, que conduz a operação desde abril de 2024, a maioria dos investigados é agente de plataformas responsáveis pela contratação de influenciadores digitais para divulgação de cassinos online, através de suas redes sociais para promover sites de apostas não autorizadas no país.
As diligências apontam indícios de lavagem de dinheiro, estelionato praticado por parte dos investigados, além da existência de uma organização criminosa articulada de caráter transnacional.
Com milhares de seguidores, os influenciadores digitais gravavam vídeos e imagens com ganhos fictícios em plataformas de cassino online e postavam em suas redes sociais para captar maior número de apostadores.
Os envolvidos também utilizavam conta “demo/teste” para iludir os seguidores, bem como integram uma rede que negociavam diretamente com chefes das plataformas que tem como proprietários pessoas que residem no exterior, a sua maioria na China, fazendo a indicação de outros influenciadores digitais para a divulgação do “Jogo do Tigrinho”.
Os influenciadores digitais eram remunerados de diversas maneiras, desde o pagamento pela simples colaboração (postagem da plataforma), como pela quantidade de novos usuários nas plataformas (cadastro), ou receberiam comissionamento pelo montante de apostas (valores depositados pelas vítimas), movimentando milhões de reais nos últimos anos.
Além do pagamento de valores, os chefes das plataformas também pagavam viagens para o exterior para os agentes e influenciadores digitais, cujas viagens eram ostentadas em suas redes sociais como sinônimo de prosperidade com o jogo.
Já os agentes de plataformas eram os responsáveis pela contratação dos influenciadores digitais, além de realizarem festas de lançamento de plataformas.
Sebastiana | 03/04/2025 08:08:42
OOOOO BICHA FEIA HEIM ESSA AI NEM O TIGRINHO COME KKKKKKKK TEM 10 KILOS DE MAQUIAGEM NA CARA E TEM OTÃRIO QUE CAI NA LABIA DESSA BISCA KKKKKKKKKKKKKKKK
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