Sexta-Feira, 07 de Março de 2014, 17h26
CANGACEIROS
Gaeco desbarata quadrilha ligada ao PCC em Mato Grosso
Da Redação
A partir de investigações realizadas em torno de uma explosão a caixa eletrônico ocorrida em uma agência do Banco do Brasil, no município de Alto Paraguai, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), conseguiu desbaratar uma organização criminosa erradicada em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que agia em toda a região Centro Oeste. A quadrilha, denunciada nesta sexta-feira (07), era composta por pelo menos dezessete pessoas. A maioria de seus membros foi identificada e presa durante as investigações empreendidas pelo Gaeco.
Consta na denúncia, que a organização criminosa era dividida em dois grupos: os mentores intelectuais e os executores dos crimes. O primeiro era formado por detentos que, mesmo reclusos em unidades prisionais, planejavam, angariavam armamentos e determinavam a prática dos crimes. Os executores, por sua vez, eram designados pelo primeiro grupo a colocar em prática os planos da quadrilha.
Os “mentores”, segundo o Gaeco, são indivíduos considerados de alta periculosidade e especializados na prática de crimes a agências bancárias na modalidade conhecida por “Novo Cangaço” e explosão de caixas eletrônicos. São eles: Welington Ferreira do Prado, Thiago Dias de Souza e Joelcio Marques de Souza. Atualmente, dos três, apenas o primeiro encontra-se recolhido na Penitenciária Central do Estado de Mato Grosso. Os outros dois já estiveram presos em unidades de Cuiabá e Campo Grande.
De acordo com a denúncia, o bando era comandado por Welington Ferreira do Prado. Conhecido como \'cangaceiro\', somente em Mato Grosso, ele teria participado de assaltos no Vale do São Domingos, Conquista D´Oeste e Nova Lacerda. Foi constatado, ainda, que o acusado mantinha contatos com a facção criminosa autointitulada “Primeiro comando da Capital”.
Segundo o Gaeco, o assalto realizado na agência do Banco do Brasil de Alto Paraguai, em agosto do ano passado, contou com o envolvimento de uma célula da quadrilha. Pouco antes da ação, parte do grupo rendeu moradores em uma residência do município e após colocar as vítimas presas em um quarto, levaram celulares e um automóvel que foi utilizado no arrombamento ao caixa eletrônico.
Na ocasião, utilizando-se de substâncias análogas a dinamite, os acusados conseguiram explodir o caixa eletrônico e retiraram a quantia de R$ 3.489.00. O restante do dinheiro, segundo o MPE, acabou sendo queimado. São acusados de participar ativamente da explosão e do roubo do veículo: Márcio Alencar Dutra, Gabryell Ventura e Ricardo Nunes Fialho. Logo após a ação criminosa, este últimos se dirigiram até Mato Grosso do Sul para explodirem outros caixas eletrônicos, ocasião em que foram presos depois de roubarem um veículo em Campo Grande/MS. Na oportunidade foram encontrados diversos explosivos pertencentes ao bando e que seriam utilizados na execução dos crimes.
Os promotores do Gaeco destacaram que a atuação conjunta com a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul foi imprescindível para a prisão dos integrantes da quadrilha.
Conforme a denúncia, parte do grupo vai responder por constituição de organização criminosa, e os demais por furto qualificado pelo concurso de agentes, explosão; e roubo qualificado de veículo, fatos estes ocorridos no território mato-grossense.
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