Terça-Feira, 05 de Agosto de 2025, 20h39
FACÇÃO MIRIM
Governo e MP anunciam medidas em escolas de MT
BRENDA CLOSS e ALEXANDRA LOPES
Da Redação
As Secretarias de Estado de Educação e de Segurança Pública, junto com o Ministério Público do Estado, devem explicar as medidas que serão adotadas administrativamente e judicialmente no caso da agressão a uma estudante da Escola Estadual Carlos Hugueney, em Alto Araguaia (421 km da Cuiabá). A coletiva ocorre nesta quarta-feira (6).
Os secretários Alan Porto (Seduc) e César Augusto Roveri (Sesp), além de representantes do órgão ministerial se reúnem às 9h30, na Secretaria de Educação. O delegado Marcos Paulo Batista, responsável pelas investigações na Polícia Civil, também deve falar.
O caso veio à tona na segunda-feira (05), quando o vídeo das agressoras passou a circular nas redes sociais. Nas imagens, a aluna aparece sendo socada diversas vezes, leva tapas no rosto e golpes com um cabo de vassoura. Durante toda a ação, ela permanece em silêncio, sem reagir, gritar ou tentar se defender dos socos e chutes. Durante a sessão de castigo, uma das regras impostas era de que a vítima não poderia chorar, caso contrário aumentariam as agressões.
Conforme a Polícia Civil de Alto Araguaia, foram identificadas as quatro menores envolvidas, sendo uma delas, criança com apenas 11 anos de idade. As investigações apontaram que as alunas montaram um grupo entre si, semelhante a uma organização criminosa, em que definiam atribuições e regras para suas integrantes. A aluna vítima das agressões estaria sendo castigada após descumprir alguma das regras criadas pelo grupo.
Na apuração dos fatos, foram ouvidas cerca de 10 pessoas, entre elas as menores envolvidas, os pais, a diretoria da escola e a vítima. As adolescentes que participaram do ato confessaram as agressões contra a adolescente e também que agrediram outras quatro colegas que descumpriram as regras impostas pelo grupo.
Nos aparelhos celulares das menores foram encontrados vídeos das outras agressões praticadas por elas. Uma das adolescentes identificadas, já havia sido conduzida à delegacia recentemente, ocasião em que estava andando com maiores de idade, faccionados e em posse de drogas.
alexandre | 06/08/2025 09:09:58
Escolas civico militares resolvem..
GOVERNO RIBORNE | 06/08/2025 05:05:05
Essas crianças praticam esportes, artes, cursos extra curriculares??? Quantos monitores dispõe a escola? Essas perguntas deverÃamos fazer no Estado inteiro. ALMT tem o dever de entrar no caso e evitar que ele se espalhe.
aloisio | 05/08/2025 22:10:07
Lamentavelmente, isso é como a escola tem sido considerada. Diz muito sobre o abandono de uma educação de formação humana, do cuidado, do respeito, para um modelo de desconstrução da humanidade. Cenas dessa natureza já está naturalizada nas escolas e ficam por isso mesmo. Agora inventaram uma tal de "busca ativa" e "escola cÃvico-militar" como salvadores da "lavoura na educação". Não saem disso, ou melhor, sai sim, afastam diretores, coordenadores, para ficar como está.
Matheus | 05/08/2025 20:08:43
Secretário incompetente! Esperou acontecer para tomar as providências! É um imbecil, não conhece o chão das escolas! As escolas públicas estaduais situadas em Cuiabá estão sendo controladas pelo crime organizado! Só esse cego desse Secretário, ainda não percebeu a gravidade da situação! Incompetente!
Vison | 05/08/2025 20:08:15
Tem que acabar com esse grupinho, e arrancar os joios do trigo! Tem que fazer um pente fino, em outras escolas, do estado.
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