Sábado, 05 de Abril de 2014, 10h21
Irmão do ex-deputado é preso em Goiânia
Gazeta
O irmão do ex-deputado federal Lino Rossi foi preso pela Polícia Civil de Goiânia. Leônidas Lino, 64, é acusado de chefiar uma quadrilha de estelionatários, que realizavam saques ilegais pela internet. O bando, segundo as investigações, gerou prejuízo de R$ 2,5 milhões a diversos correntistas. Além dele, outras 3 pessoas foram presas. Esta não é a primeira vez que Leônidas foi preso. Ele possui 6 passagens pela polícia e, em 2006, foi preso por participação na Máfia dos Sanguessugas.
Na época, ele atuava em parceria com Rossi, então deputado federal, apontado como operador do esquema de desvio de verbas públicas. O ex-deputado seria o responsável por cooptar colegas para que apresentassem emendas para a liberação de recursos usados na compra de ambulâncias. Parte do dinheiro era devolvida aos deputados como forma de comissão. Como operador, o ex-deputado teria recebido R$ 3 milhões.
De acordo com a Polícia Civil, o grupo procurava empresas em dívida com a Receita Federal e oferecia a quitação do tributo com deságio de 70%. Fechado o acordo, um hacker, integrante da quadrilha, invadia contas bancárias de dezenas de correntistas para levantar o dinheiro necessário para o pagamento dos impostos. Eles pagavam a Receita Federal e lucravam o valor pago pela empresa, dividindo o dinheiro entre si.
Além de Lino, apontado como chefe do esquema, foram presos José Onofre Caetano, Jordson Gomes de Oliveira fazia e Diego Couto Lima. Os empresários eram aliciados com a promessa de que os pagamentos seriam feitos mediante o uso de precatórios.
A Polícia Civil ainda vai apurar se os empresários sabiam como a quadrilha levantava o dinheiro ou se eram, de fato, enganados. Os presos foram autuados pelos crimes de formação de quadrilha, furto mediante fraude, receptação e lavagem de dinheiro.
Na delegacia, Leônidas e Couto negaram as acusações. O irmão do ex-deputado disse que apenas indicou para uma empresa o serviço de pagamento por precatório enquanto que Couto justificou o padrão de vida por ter ocupação lícita.
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