Quarta-Feira, 21 de Maio de 2025, 18h15
FORMATURA
Juíza mantém prisão de empresário por golpes de R$ 7 mi em formandos
Magistrada citou necessidade de garantia da instrução processual
LEONARDO HEITOR
Da Redação
A juíza Fernanda Mayumi Kobayashi, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), manteve a prisão preventiva do empresário Márcio Junior Alves do Nascimento, de 49 anos, sócio da Imagem Eventos. Ele é suspeito de dar um golpe que resultou em um prejuízo de R$ 7 milhões em centenas de formandos em Mato Grosso e outros estados. Na decisão, a magistrada apontou que ele deve permanecer detido para garantia da instrução processual.
Márcio e a esposa Eliza Severino da Silva, de 51 anos, dona da empresa Graduar Decoração e Fotografia, foram alvos da Operação Ilusion, deflagrada pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) nesta terça-feira (20). A ação é uma resposta às centenas de vítimas que tiveram eventos de formatura cancelados no final de 2024 pelas empresas do casal.
Ele se entregou em uma delegacia da Polícia Civil, em Cuiabá, assim como Eliza, que estava em Maringá, no Paraná, que se apresentou naquele estado. Ambos foram alvos de mandados de prisão e são investigados por crimes contra o patrimônio, contra as relações de consumo e associação criminosa, com penas que podem chegar a até 13 anos de prisão, além de multa.
Na manhã de 31 de janeiro, os responsáveis pelas empresas Imagem Eventos (Márcio Nascimento) e Graduar Decoração e Fotografia (Elisa Severino) divulgaram uma nota informando o fechamento do estabelecimento, surpreendendo funcionários, formandos e seus familiares. Muitos haviam contratado os serviços das empresas investigadas e não esperavam o encerramento das atividades sem aviso prévio.
As investigações conduzidas pela Delegacia do Consumidor apontaram que aproximadamente mil formandos de mais de 40 turmas de diversas universidades e faculdades em Cuiabá, Várzea Grande e cidades do interior de Mato Grosso e Rondônia foram prejudicados, especialmente alunos de cursos de medicina, além de turmas de escolas públicas e particulares. O prejuízo total das vítimas ultrapassa R$ 7 milhões.
Na audiência de custódia, realizada nesta quarta-feira (21), a juíza indeferiu um pedido feito pela defesa de substituição de prisão preventiva por cautelares diversas da prisão. Na decisão, a magistrada apontou como justificativa para manutenção da detenção possíveis riscos à ordem pública e o risco de atrapalhar a instrução processual.
“Portanto, restando demonstrado o risco concreto à ordem pública e econômica, com premente necessidade de resguardá-las, assim como, para assegurar a instrução processual e aplicação da lei penal, decreto a prisão preventiva de Márcio Junior Alves do Nascimento”, diz a decisão.
Por conta do posicionamento da magistrada, os advogados do empresário entrarão com um habeas corpus pedindo sua soltura.
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