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Segunda-Feira, 04 de Agosto de 2025, 19h25

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Juíza marca para novembro júri de réus em Cuiabá

GAZETA DIGITAL

Olhar Direto

 

A juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal de Cuiabá, determinou que Silvio Junior Peixoto, Jocilene Barreiro da Silva e Vanderley Barreiro da Silva, acusados pelas mortes de Gersino Rosa dos Santos, 43, e de Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, 27, sejam julgados no dia 13 de novembro de 2025, às 9h, na Capital. Jocilene Barreiro da Silva e Vanderley Barreiro da Silva, mãe e filho, são acusados de mandar matar, enquanto Silvio Junior Peixoto o executor. O crime está a 3 meses de completar dois anos.

Conforme os autos, o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), se manifestou dentro do prazo legal arrolando 5 testemunhas, requerendo pela juntada aos autos das folhas de antecedentes criminais dos acusados. Já os advogados dos acusados, mesmo intimados a tempo para arrolarem suas testemunhas, perderam o prazo, válido até às 23h59min de 30 de junho de 2025.

Diante disso, a defesa dos réus não terá nova oportunidade, já que uma vez vencido, extingue-se o direito de praticar o ato. “Apesar de devidamente intimados, as defesas não cuidaram de apresentar o rol de testemunhas oportunamente, incorrendo, pois, em preclusão consumativa. Portanto, o prazo é comum para as partes, uma vez que não manifestem seja: o Ministério Público, o Assistente da Acusação ou a Defesa, precluso está”, cita.

Diante disso, a magistrada indeferiu o rol de testemunhas arroladas pela defesa e designou a sessão de julgamento para o dia 13 de novembro de 2025, a partir das 9h. A magistrada também reafirmou a manutenção da prisão preventiva dos acusados, em conformidade com a reavaliação prevista no artigo 316 do CPP, atendendo ao Mutirão Processual Penal – Pena Justa.

Os 3 réus continuam mantidos sob custódia até a data do julgamento.

O caso

Gersino Rosa dos Santos, 43, mais conhecido como Nenê, e Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, 27, foram assassinados no dia 23 de novembro de 2023, dentro do Shopping Popular, em Cuiabá. Foram apontados como suspeitos do crime Jocilene Barreiro da Silva, Vanderley Barreiro da Silva e Silvio Junior Peixoto. O executor chegou ao local já atirando, sem dar chance de defesa aos homens.

Imagens de uma câmera de segurança mostraram o momento em que uma das vítimas caminhava pelo corredor e logo depois caía ferida. O delegado Nilson Farias informou, na época, que os crimes foram cometidos por membros de organização criminosa e havia indícios de que foram motivados por contrabando de cigarros.

Outra hipótese considerada pela Polícia Civil é que o motivo seria a morte de Girlei Silva da Silva, conhecido como "Maranhão". Ele era filho de Jocilene e ela e Vanderley acreditavam que Nenê era o culpado pelo assassinato.

Maranhão havia comprado um celular com Nenê e reclamado que o aparelho estava com defeito. Ambos tiveram uma discussão no Shopping Popular e Girlei foi morto dias depois.

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