A mulher encontrada morta em uma área desativada da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, na manhã desta quinta-feira (24), foi oficialmente identificada como Solange Aparecida Sobrinho. Um exame realizado pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) constatou que a causa da morte foi asfixia, de modo que o caso é investigado como homicídio. 

Ela, que aparentava ter cerca de 50 anos, estava seminua em um local frequentado por usuários de drogas. Solange tinha problemas mentais e não era moradora de rua, segundo familiares. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exames de necropsia e confirmação da identidade da vítima.

De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), o corpo passa por exames adicionais que irão determinar se ela foi vítima de estupro.

Por meio de nota, a UFMT informou que trabalhadores da segurança da instituição encontraram a mulher morta por volta das 7h numa área desativada do campus de Cuiabá. A Polícia Militar foi acionada, seguida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que confirmou a morte da vítima, que não fazia parte da comunidade acadêmica. 

Ela foi encontrada na sede da antiga associação Master, próximo da avenida Archimedes Pereira Lima (Estrada do Moinho).

A universidade garantiu que tem investido em diferentes iniciativas e parcerias para ampliar a segurança nos Campus, incluindo a instalação de mais de 200 luminárias novas, adesão ao programa Vigia Mais e intensificação das rondas internas". A UFMT informa ainda que está colaborando com a polícia para esclarecer o caso.