Quarta-Feira, 30 de Abril de 2014, 07h24
MAIS UMA
Operação da PF tenta prender 8 por fraudes no IBGE de Mato Grosso
Grupo é acusado de desviar recursos públicos; são 15 mandados de busca e apreensão
Da Redação
A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União, em parceria com o Ministério Público Federal (MPF), deflagraram, na manhã de hoje a Operação Doutor Lao. O objetivo é desarticular uma organização criminosa, composta por servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em Mato Grosso.
A quadrilha é acusada de desviar recursos públicos por meio do uso irregular de Cartões de Pagamento do Governo Federal. Cerca de 70 policiais federais e 10 auditores da CGU participam da operação.
Ao todo, estão sendo cumpridos seis mandados de prisão, dois mandados de condução coercitiva e 15 mandados de busca e apreensão. Além de Cuiabá, a operação é realizada nos municípios de Santo Antônio do Leverger, Cáceres, Pontes e Lacerda, Rondonópolis e Várzea Grande.
Além disso, foi decretado o sequestro de bens móveis e imóveis dos acusados.
De acordo com a Polícia Federal, o grupo movimentou cerca de R$ 1,3 milhão, no período de 2010 a 2013. A atuação ocorria por meio de fraude às prestações de contas desses recursos, através de saques irregulares, recibos inidôneos (favorecidos que não prestam o serviço descrito ou mortos), dados de veículos incompatíveis com a base de dados do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), notas fiscais frias, montagens de prestações de contas de servidores diversos por uma mesma pessoa e falsificação de assinaturas dos servidores responsáveis pela concessão e aprovação dessas prestações.
No decorrer dos trabalhos, evidenciou-se, ainda, que sete servidores do IBGE/MT compartilham os mesmos prestadores de serviço (pessoas físicas e jurídicas), supostamente falsos, independentemente da localidade onde estão lotados ou do local onde informam terem realizado a despesa.
Os acusados responderão pelos crimes de peculato (art. 312 do Código Penal Brasileiro), cuja pena de reclusão varia entre 2 e 12 anos, e associação criminosa (art. 288 do CPB), com pena de reclusão entre 4 e 8 anos.
O nome da operação é uma referência ao personagem do filme “As sete faces do Dr. Lao”, no qual um chinês, mestre dos disfarces, interpreta sete personagens diferentes.
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