Quinta-Feira, 08 de Maio de 2014, 14h43
MORTE NA ARENA
Operário não era qualificado e estava sem equipamentos, diz Ministério
G1
O trabalhador Muhammad Ali Afonso, que morreu nesta quinta-feira (8) enquanto trabalhava na parte de instalação elétrica da Arena Pantanal, em Cuiabá, não usava equipamentos de segurança necessários para o desempenho da função e não teria a capacitação necessária para exercer aquela função, conforme informações do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A vítima, que faleceu após receber uma descarga elétrica, teria sido contratada para trabalhar como montador e não como eletricista.
\"Pelo que vimos ele não estava usando as luvas necessárias para se proteger de choques\", disse o chefe de fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Mato Grosso, José Almeida. Segundo ele, para trabalhar com energia, é preciso passar por um treinamento e ter autorização da empresa responsável pela contratação, além de usar os equipamentos de proteção corretos. Ele também pontuou que é preciso desligar o circuito de energia, o que possivelmente não aconteceu.
Almeida informou que o encarregado da empresa que acompanha na obra confirmou que ele estava em desvio de função. Porém, não foi informado desde quando ele trabalhava no cargo. A empresa, na qual ele trabalhava, disse que, por enquanto, ainda não irá se pronunciar sobre o assunto. A assessoria da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) ainda não se manifestou sobre o assunto.
Conforme o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que atendeu a ocorrência, a vítima morreu após sofrer uma parada cardiorespiratória. A vítima não chegou a ser encaminhada para o hospital e morreu no local do acidente. O corpo do trabalhador deve ser encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), na capital. Antes disso, equipes da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) colhem as informações necessárias para apurar as circunstâncias do acidente.
Familiares da vítima foram até a Arena Pantanal após o acidente e disseram que o rapaz tinha sido contratado para trabalhar como montador, cuja função consta na carteira de trabalho, e que estava exercendo a função de eletricista. Ele deixou a mulher e dois filhos.
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