Quarta-Feira, 28 de Fevereiro de 2024, 10h10
TREVISAN
Outro soldado quase morreu afogado em curso dos Bombeiros de MT
Relatos divulgados em jornal mostram rotina de tortura em treinamento
SILVANA RIBAS
A Gazeta
Morte do soldado do Corpo de Bombeiros Lucas Veloso Perez, 27, durante treinamento na Lagoa Trevisan, em Cuiabá, resultou de mais uma sessão de torturas e afogamentos, presenciados por outros colegas, na manhã desta terça-feira (27), em Cuiabá. Informações exclusivas obtidas pelo Jornal A Gazeta apontam que no dia anterior, outro aluno que participava do treinamento por pouco não morreu afogado e implorou pela vida, enquanto era submetido aos “caldos” pelo oficial do Corpo de Bombeiros, identificado como Capitão Dias.
A vítima, no desespero, para tentar escapar das sessões de afogamento, chegou a rasgar a camiseta do oficial, ao se agarrar a ele. Só não foi morto porque os outros alunos intercederam, apesar do medo, e impediram a tragédia.
Mas a mesma sorte não teve Lucas, o rapaz que veio da cidade de Caiapônia, em Goiás, para atuar em Mato Grosso, depois de ser aprovado em concurso público. Na terça-feira, o “instrutor”, Capitão Dias, era o mesmo.
Mas o pelotão que acompanhava Lucas era outro e não teve a coragem de impedir a morte do colega, mesmo vendo ele desesperado, sendo submetido às sessões de tortura. Alguns, inclusive, de forma irônica, debochavam do soldado, gritando: “se não aguenta, pede pra sair”.
Depois de intensa sessão de caldos, Lucas perdeu os sentidos e só aí foi retirado da água. As denúncias obtidas pelo jornal são de que a situação de violência e menosprezo vem se arrastando há mais de uma semana e o oficial também tem o apoio de um soldado “monitor”, que dá suporte durante os atos violentos.
Mas a versão oficial divulgada pela instituição é de que Lucas, que participava de uma instrução de salvamento aquático, começou a se sentir mal, dizendo que sentia falta de ar e, em seguida, afundou na água, quando foi socorrido pelos demais. Teria recebido manobras de reanimação até chegar ao Hospital H Bento, no bairro Dom Aquino, mas não resistiu.
O comando dos Bombeiros não informou se havia ambulância ou equipe médica acompanhando o treinamento e como teria sido feito o transporte do aluno até o hospital. A distância entre local do treinamento e o hospital é de cerca de 20 km.
Dona Evangelina Conceição | 28/02/2024 16:04:41
o que mais nos assusta é que agora ele será promovido e receberá medalhas de bom serviço igual foi com aquela ofcial. É assustador e macabro essa forma de promoção entre eles!
militar bombeiro | 28/02/2024 15:03:54
Tenho 30 anos de serviço. Infelizmente, a fama interna deste oficial não é boa. Desequilibrado. Triste, mas internamente há relatos de tortura ao menino que morreu e também tortura a outros alunos, com caldo e afogamentos. Que os bombeiros presentes tenham coragem de falar a verdade. Tem que expulsar. Chega disso.
Jango | 28/02/2024 15:03:50
A minha indignação é tamanha que eu não tenho palavras para expressar, o covarde sempre vai ser covarde, a diferença esta na onde ele esconde, que pode ser na farda, na bebida, na diabete... mais é covarde.
jps | 28/02/2024 15:03:01
Até quando o Corpo de bombeiros de MT vai permitir que alguns instrutores covardes, acabem com a vida não apenas de seus alunos, mas de toda a famÃlia. Já sabem no que vai dar nesse procedimento administrativo...
Botelho Pinto | 28/02/2024 14:02:31
Vai precisar morrer mais quantos para verem que esse curso é um exagero?
Julia Batista | 28/02/2024 14:02:03
No final o oficial será julgado pelos próprios militares e absolvidos, ganham promoção e retroativo. Não dá em nada...lamentável
JOSYY | 28/02/2024 13:01:38
COM TUDO QUE Jà ACONTECEU COM VÃRIOS NEH..POIS NINGUÉM TOMA PROVIDÊNCIA!!! E QDO O INSTRUTOR É DENUNCIADO..NÃO Dà EM NADAAAA ACHAM ATÉ MELHOR,POIS FICAM RECEBENDO O MEGA SÃLARIO EM CASA!!! SIMPLES ASSIM..KKKKKKKK
Rolão Preto | 28/02/2024 13:01:31
Os alunos deveriam fazer esse filhodaputa desse capitão,atravessar a lagoa a nado umas 3 vezes.Se não fosse levaria uma taca.
Paulo Fernando | 28/02/2024 13:01:30
Não conhecemos o procedimento, contudo levando em consideração as situações reais de salvamento, acredito ser normal sessões de caldo, como são chamados as práticas de submergir várias vezes durante o treinamento, pois é justamente o tipo de situação que acontece em um salvamento aquático, onde a vÃtima geralmente desesperada, se agarra ao pescoço do bombeiro, ou da pessoa que esta tentando efetuar o salvamento e na grande maioria das vezes acaba puxando a pessoa que esta tentando o resgate para baixo e para dentro da água. E por isso, no curso de Bombeiro Militar existem os testes de aptidão fÃsica e os testes de aptidão técnicas, onde uma das exigências é ter habilidades aquáticas de natação. Isso ocorre quando concurseiros que não tem as aptidões adequadas resolvem fazer concurso apenas em busca de cargo público e estabilidade.
Rafael Bono | 28/02/2024 13:01:04
Mais uma vÃtima desses treinamentos truculentos. Não bastou a morte do Rodrigo Claro, agora mais uma morte nesses treinamentos dos Bombeiros. Significa que mesmo após a morte do Rodrigo nada foi mudado nos procedimentos. A tenente Ledur está solta. Não deu em nada. Quando isso vai ser mudado? Quantos mais precisarão morrer?
Seu Aristides | 28/02/2024 12:12:44
E muito provavel ja sabemos o que ira acontecer com esse oficial instrutor aqui em Mato Grosso: será promovido e receberá aumentos e possivelmente condecorações e medalhas de merito. Podem anotar ai
Roberto | 28/02/2024 12:12:33
Vai acontecer novamente infelizmente, pq a justiça vai dar em nada w ainda vão promover por merecimento e só ver os casos anteriores
Souza | 28/02/2024 11:11:55
Pq estes treinamentos não são filmados? Quantos em MT já foram mortos em treinamento e nada ocorre. Ou a vida de um aluno não tem valor?
Luis massig | 28/02/2024 11:11:24
Que histórico macabro tem esse curso....Sinop que o diga
alexandre | 28/02/2024 11:11:20
Arquive - se....
LUZINETH MARTINS DE AMORIM | 28/02/2024 10:10:03
Outra tragédia, o assédio moral contra colegas e subalternos existem e a maioria das pessoas não denunciam por medo. Infelizmente os superiores acabam ficando impune.
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