Polícia

Segunda-Feira, 26 de Maio de 2025, 10h59

CASO RENATO

PC mira "jornalista" por tentar extorquir mandantes da morte de advogado em MT

Alvo teria ligado para mandante pedindo dinheiro para bancar advogados para PMs

Da Redação

 

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), cumpre na manhã desta segunda-feira (26.5), mandado de busca e apreensão dentro das investigações que apuram o homicídio do advogado Renato Nery. A ordem judicial contra o investigado, Cláudio Roberto Natal Júnior, é cumprida em um condomínio, no bairro Santa Cruz, em Cuiabá.

Durante a operação, Cláudio Natal chegou a ser preso por portar munições ilegais. Ele passará por audiência de custódia.

As investigações da DHPP apontam que o alvo, que se apresenta como jornalista e como perito judicial, está envolvido na alteração de documentos e no assessoramento a escritórios de advocacia. Ele também seria responsável por cerca de 15 dias antes das prisões dos militares envolvidos, ligar para a mandante do crime, Julinere Goulart Bastos, para providenciar dinheiro para custear advogados que defenderiam os policiais.

A primeira etapa do inquérito policial que apura o homicídio de Renato Nery foi concluída no dia 9 de maio, com o indiciamento do caseiro de uma chácara em Várzea Grande, Alex Roberto de Queiroz Silva, e o sargento da Polícia Militar, Heron Teixeira Pena Vieira, como envolvidos diretamente na execução do crime. Os dois foram indiciados pelo crime de homicídio qualificado pela promessa de recompensa e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

As investigações da DHPP identificaram o casal Cesar Jorge Sechi e Julinere Goulart Bastos, moradores do município de Primavera do Leste, como mandante do crime. A motivação do crime foi uma disputa de terra.

Renato Nery foi assassinado aos 72 anos, atingido por tiros de pistola no dia 5 de julho de 2024, na frente de seu escritório, em Cuiabá. Ele foi socorrido e submetido a uma cirurgia em um hospital privado de Cuiabá, mas morreu horas depois do procedimento médico.

Desde a ocorrência, a DHPP realizou inúmeras diligências investigativas, com levantamentos técnicos e periciais, a fim de esclarecer a execução do advogado.

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