O piloto Geovani Gazal, de 26 anos, que morreu na queda de um avião agrícola, na terça-feira (9), era um piloto experiente e estava com suas licenças em dia, segundo a empresa G2 Aeroagrícola, de quem era sócio. A vítima estava sozinha na aeronave.

De acordo com o sócio de Geovani, Alexsander João Gheno, ele saiu de Mato Grosso do Sul para prestar serviço de aviação agrícola em Ipiranga do Norte, a 455 km de Cuiabá. Geovani vivia no município junto com a esposa e os dois filhos pequenos, de 4 anos e outro de 1 ano de idade.

“Somos amigos há muito tempo, Geovani terminou o ensino médio e já iniciou os estudos para ser piloto agrícola. Tinhas experiência em algumas safras", diz.

Ainda de acordo com o sócio, o piloto era muito querido na cidade e tinha sonho em evoluir como empresário no setor.

Segundo o Corpo de Bombeiros, a causa do acidente ainda não foi identificada e está sendo investigada. O acidente aconteceu em uma fazenda, a cerca de 4 km da cidade.

Luto

Na terça-feira (9), o Corpo de Bombeiros informou que mobilizou duas equipes para atender a ocorrência de um acidente em uma fazenda de Ipiranga do Norte e que contou com o apoio da Polícia Militar e Polícia Civil. No local, os militares conseguiram retirar o piloto dos destroços do avião, mas a vítima já estava sem vida.

Em nota, a empresa G2 Aeroagrícola lamentou a morte do piloto e o acidente. A empresa acionou e segue colaborando com o Sexto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VI) – órgão vinculado ao Cenipa e a quem cabe investigar as causas do acidente.(Veja abaixo)

“Empresário dinâmico, excelente profissional e um grande colega de todos na empresa, sua ausência deixa um enorme vazio em nossos corações”, diz trecho da nota.

Nas redes sociais, o perfil de viação agrícola "Voando Baixo" lamentou a morte de Geovani, e destacou seu papel como piloto.

"Sua partida deixa uma lacuna irreparável em nossos corações. Seu legado de liderança e dedicação jamais será esquecido", diz trecho da publicação.