Sexta-Feira, 16 de Maio de 2025, 07h52
CASO RENATO NERY
Pistoleiro alega que matou advogado por dever agiotas em MT
Caseiro alega que recebeu R$ 150 mil em parcelas
SILVANA RIBAS
A Gazeta
Pistoleiro acusado de executar o advogado Renato Gomes Nery, 72, confessa autoria do crime em terceiro depoimento realizado à Polícia Civil, após sua prisão no dia 6 de março. Alex Roberto de Queiroz Silva foi interrogado pelo delegado Bruno Abreu, na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), nesta quinta-feira (15), e admitiu o crime, sem, contudo revelar detalhes sobre a empreitada, alegando não se recordar dos fatos.
Ele é o segundo dos 11 investigados a admitir a participação na execução e disse que desde o início sabia que o crime foi a mando de um casal de fazendeiros de Primavera do Leste. A investigação do homicídio ocorrido em julho de 2024 teve desdobramentos e a abertura de inquérito complementar para investigar os mandantes do assassinato, que resultou na prisão da comerciante do ramo joalheiro Julinere Goulart Bastos e do marido, o empresário do agronegócio, Cesar Jorge Sechi, na última sexta-feira (9).
Conforme o delegado Caio Albuquerque, titular da DHPP, a Justiça decretou o levantamento do sigilo bancário de todos os investigados no crime. A partir do cruzamento das movimentações bancárias dos suspeitos, podem surgir novos fatos relevantes ou mesmo novos envolvidos na empreitada criminosa.
Alex Queiroz e o policial militar Heron Teixeira Pena Vieira, apontado como um dos intermediadores do crime, foram indiciados pelo homicídio duplamente qualificado de Nery. Heron foi o primeiro a confessar a participação do crime, em segundo depoimento.
Outros quatro policiais militares envolvidos na ocorrência em que foi forjado um confronto policial e foi implantada a pistola usada para matar o advogado também respondem inquérito pelo homicídio, tentativa de homicídio, posse de arma irregular e fraude processual. Em seu depoimento, ao ser questionado sobre a pistola glock usada para matar o advogado, Alex alegou que teria comprado a arma de um faccionado do Comando Vermelho (CV), que já teria sido morto.
O delegado Bruno Abreu lembra que a pistola adaptada, que se transforma em uma verdadeira metralhadora, ampliando o raio dos disparos, é uma arma raramente usada, de custo alto. Alex, por sua vez, admitiu que aceitou cometer o crime porque estava com muitas dívidas junto a agiotas.
Quanto ao montante recebido, diz que não sabe exatamente quanto foi, mas acredita que chegou a R$ 150 mil, em pequenas parcelas de R$ 5 mil em média, repassadas por Heron. Mas o combinado teria sido R$ 200 mil.
Amanda Duarte | 16/05/2025 11:11:11
Todo esse tempo para inventar uma estória e querer livrar os mandantes. Tem que apodrecer na cadeia.
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