Segunda-Feira, 15 de Fevereiro de 2021, 14h25
DESINFORMAÇÃO ELEITORAL
PM e casal são indiciados pela PF por atuarem em "gabinete do ódio" em MT
Grupo divulgava vídeos pornográficos atribuídos a candidato a prefeito de Barra do Garças
G1-MT
Um sargento da Polícia Militar e um casal foram indiciados pela Polícia Federal por divulgarem vídeos pornográficos em grupos de WhatsApp e atribuírem as imagens a um candidato à prefeito de Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, nas eleições de 2020.
De acordo com a Polícia Federal de Mato Grosso, o sargento, que atua como guarda patrimonial da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), também atuaria como servidor do gabinete da prefeitura no ano passado. Ele negou à PF que trabalhava na prefeitura.
O então candidato denunciou o crime eleitoral à PF em agosto de 2020.
Vídeos pornográficos começaram a circular em grupos de WhatsApp e eram atribuídos ao candidato e a mulher dele na intenção de denegrir a imagem do casal e difamar a conduta das vítimas.
A PF começou a investigação e descobriu que um grupo político adversário montou um ‘gabinete de desinformação’. Os suspeitos fizeram cadastros falsos às operadoras de celulares para montar perfis falsos e espalhar fakenews contra as vítimas.
Os celulares dos suspeitos foram apreendidos e periciados pelos policiais federais. O sargento, em depoimento, disse que já tinha compartilhado notícias em desfavor do candidato, mas não se lembrava quais eram e, para o entendimento dele, o conteúdo não era ofensivo.
O sargento e o casal foram indiciados por difamação em propaganda eleitoral e associação criminosa. O caso foi encaminhado pelo delegado Murilo de Oliveira Freitas à Justiça Eleitoral.
Sêneca | 15/02/2021 15:03:46
Bem engenhoso este esquema, a sociedade precisa aprender a se defender deste tipo de crime,pois as eleições de 2022 ja começaram tendo em vista o resultado da última eleição para prefeito, já estão rolando os dados no Paiaguas e na assembleia legislativa de MT.
Zé Loko | 15/02/2021 15:03:10
O Brasil sempre será solo fértil para as fake news. Afinal, uma grande parcela da população "se informa" exclusivamente pelas redes sociais. Têm uns que até brigam quando aguém tenta explicar que a informação não é verdadeira. O pior de tudo é que esse tipo de gente também vota.
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