Quinta-Feira, 20 de Abril de 2023, 20h05
MEIO MILHÃO
Sumiço de joias de tenente da PM envolve esposa e irmão de ex-vereador
Caroline Paccola e Fernando Paccola são citados em depoimento de militar que prendeu suspeita
Da Redação
A prisão de uma mulher acusada por tráfico de drogas e que também teria ligação com suposto furto de joias de uma tenente da Polícia Militar, avaliadas em cerca de R$ 500 mil, acabou envolvendo a médica obstetra Caroline Paccola e o cunhado dela, Fernando Paccola. Eles são, respectivamente, esposa e irmão do coronel da PM e ex-vereador Marcos Paccola, cujo mandato eletivo foi cassado pela Câmara de Cuiabá no início de outubro de 2022.
Os dois familiares do ex-vereador teriam sido citados por Mayra Souza Castro de Abreu, presa sob acusação de tráfico de drogas, como interessados em comprar as joias roubadas ou furtadas da tenente I.F.S. Esses detalhes constam no termo de depoimento prestado pelo policial militar, Fernando Raphael Pereira Oliveira, de 40 anos, junto à Polícia Civil, que investiga Mayra por tráfico de drogas.
No auto de flagrante, que encontra-se no Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), disponível no site do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, constam os termos de depoimentos de dois policiais militares que conduziram a ocorrência contra Mayra Souza. Por outro lado, não estão disponíveis o boletim de ocorrência da prisão e nem o termo de depoimento da acusada.
Outro documento disponível nos autos é um termo de apreensão onde consta que foram encontradas porções de drogas (pasta-base) e algumas joias, sendo elas: 1 pingente dourado, um par de brincos de cor dourada, 4 anéis dourados, 3 correntes com 3 pingentes, todos dourados, uma pulseira dourada, um bracelete dourado e um bracelete dourado/prata com pingente dourado, além de itens como celular, cartões bancários e de loja de departamento, além de R$ 590.
ESPOSA E IRMÃO DE EX-VEREADOR
Em seu depoimento o sargento Fernando Raphael afirma ter sido contatado na última terça-feira (18), pela vítima, no caso a tenente da PM, I.F.S. Já o outro policial militar, um tenente-coronel, que também ouvido pela Polícia Civil, afirma que foi acionado pelo sargento Fernando Raphael para dar suporte na ocorrência.
Os nomes dos familiares de Marcos Paccola surgem no relato do sargento Fernando Raphael. “Ratifica o boletim de ocorrência na íntegra, no sentido de que foi contactado na data do dia 18/04/2023 pela vítima, relatando que a suspeita havia informado que teria deixado diversas jóias em posse do depoente para compra e que não havia devolvido o montante; que de posse das informações passadas pela vítima, foi informado que a suspeita pegou diversas jóias e as levou para o sr Fernando Paccola e havia deixado as mesmas com ele para que levasse para a sra Caroline Paccola, pois a mesma iria comprar as peças; que a vítima entrou em contato com sr Fernando Paccola para saber das referidas jóias e o mesmo informou que a suspeita não manteve qualquer contato com o mesmo nem se fez presente na loja em que o mesmo gerencia”, diz trecho do documento policial.
Em outra parte, o militar segue detalhando a situação. “Que a suspeita chegou a, inclusive, enviar mensagem via Whatsapp para o sr Fernando Paccola, confirmando que havia deixado uma quantia em jóias com o mesmo; que manteve contato com a vítima, sra irque, que relatou que havia mantido contato com a suspeita na noite do dia 18.04/2023; que a suspeita confirmou que havia deixado as referidas jóias na loja força e honra com sr Fernando Pacco; que diante de toda história relatada, tentou localizar a suspeita para reaver as jóias e esclarecer todos o fatos, porém a mesma já havia informado a vítima que parte das peças havia sido vendida para o Michel, que comercializa ouro no calçadão, na região da Ricardo Franco e que o mesmo havia derretido as peças”.
Ao longo do depoimento, o militar cita informações, que segundo ele, lhe foram repassadas pela tenente dona das joias. “Que a vítima é tenente da Polícia Militar e relata que a suspeita pegou mais de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) em jóias que foram desviadas e não recebidas; que a vítima entrou em contato com diversos clientes, que a suspeita disse ter vendido jóias porém nenhum deles confirmou ter adquirido qualquer peça com a suspeita; que a vítima relata que a suspeita mantinha outros números de telefone onde se passava por clientes para ter restou a buscar pela suspeita para saber do fato dela ter informado que havia deixado várias peças de jóias em sua posse; que localizou a mesma no local do fato, que é uma kitnet, onde ela reside; que solicitou que a mesma abrisse o portão, que estava trancado, para poder esclarecer os fatos; que ao entrar na kitnet, estava em cima do balcão algumas peças de jóias”.
EX-VEREADOR REAGE
Ao tomar conhecimento das notícias sobre o caso, o ex-vereador Paccola divulgou nota em suas redes sociais negando qualquer envolvimento no caso. “O que soube sobre essa situação noticiada, se resume no que foi transcrito no Boletim de Ocorrência, inclusive na parte final: "FOI MANTIDO CONTATO COM A TESTEMUNHA, SR. MARCOS, QUE TEVE SUA MÃE ESPOSA CITADA PELA SUSPEITA FALANDO QUE IRIAM COMPRAR JÓIAS, E O MESMO CONFIRMOU QUE NEM SUA MÃE NEM SUA ESPOSA JAMAIS MANTIVERAM QUALQUER TIPO DE CONTATO COM A SUSPEITA”, diz trecho da longa nota divulgada pelo ex-vereador.
Em outro trecho ele afirma o seguinte: “Outra certeza que temos é de que, mais uma vez, estamos sendo vítimas de alguns sites de notícias, pois, matérias continuam sendo construídas de forma tendenciosa, manipulando as informações para caluniar, difamar, ofender a honra e atentar contra a dignidade de integrantes da minha família. Estas matérias, por sua vez, de maneira individualizada, serão todas tratadas no âmbito do devido processo legal”.
Moraes | 21/04/2023 19:07:33
Se o caso envolve jóias é só chamar o bolsonazzi e a micheque que eles resolvem ? bandido se entende com bandido !
General Raphael manda até no Mendinho | 21/04/2023 19:07:14
Esse Sargento-General Raphael coleciona alterações, não faz porra nenhuma na PM além de receber o salário e pelo visto bota até oficial pra correr. Cadê a corregedoria e a polÃcia civil? Que serviço esse indivÃduo está prestando para a população, ou que ele tá fazendo de tão relevante pra poder pintar e bordar e ninguém fazer nada?
Thiago | 21/04/2023 13:01:36
Tudo vadio.
Observador | 21/04/2023 09:09:45
Essa "site" folhaPTmax...matéria perdeu a credibilidade por seus erros de português. Deveriam contratar profissionais e não ESTAGIÃRIOS para fazer as reportagens e digitar o conteúdo. O q tem de erros de português...de digitação!! Fica difÃcil de ler e entender.
SECULT | 20/04/2023 21:09:38
Caraca, eu não entendo esse povo. Esse safado desse Raphael é o mesmo PM do caso lá da Isabeli Cestari, que tentou alterar cena de crime, ok. Daà o Pacola aparece depois numa foto analtecendo esse sujeito, como campeão de tiro e etc. Daà o mesmo sujeito que é analtecido pelo Paccola, depois de um tempo vem na imprensa querer jogar o nome do Paccola no lixo... Cara que rolo... Esse Raphael... Sei não... Alô Corregedoria da PMMT!!! Cadê vocês??? Não deixe uma maçã podre maldizer a corporação inteira!!!
Cirilo | 20/04/2023 20:08:22
Agora eu pergunto quem será esse tenente que tem meio milhão em joias em casa, pode esclarecer isso aà que nesse angu tem caroço. Sacola sem pescoço está em todas.
JOSEH | 20/04/2023 20:08:18
Citaram o Paccola pra dar ênfase à notÃcia? Kkkk
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