Segunda-Feira, 05 de Maio de 2025, 13h48
PUNIÇÃO BOA
Afastados, desembargadores já receberam R$ 1,7 milhão em MT
João e Sebastião são suspeitos de venda de sentenças
VINICIUS MENDES
A Gazeta
Os desembargadores João Ferreira Filho e Sebastião de Moraes Filho, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, já custaram quase R$ 1,7 milhão aos cofres públicos desde que foram afastados de seus cargos em agosto de 2024, por suspeita de envolvimento em um esquema de venda de sentenças, que foi descoberto após a morte do advogado Roberto Zampieri. A perícia no celular do advogado falecido apontou que ambos os magistrados tinham uma relação próxima com Zampieri e teriam negociado algumas decisões judiciais com ele.
Por causa disso, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afastou os desembargadores, porém, eles continuaram a receber seus salários e outros benefícios. As vagas deles no Pleno do TJ não foram preenchidas por outros magistrados.
Entre agosto de 2024, mês em que foram afastados, a janeiro de 2025 os desembargadores receberam R$ 45.278,17 em cada folha corrente. No total, cada um deles recebeu de salário neste período um total de R$ 271.669,02.
Em fevereiro de 2025, assim como em março, o salário pago a cada um deles foi de R$ 47.703,86. Já nas folhas complementares, que incluem pagamentos de gratificações, indenizações e outras vantagens, os valores variaram em cada mês.
No mês de dezembro de 2024, por exemplo, Sebastião de Moraes recebeu R$ 154.135,43 e João Ferreira recebeu R$ 153.971,77. Entre agosto de 2024 e março de 2025, o desembargador Sebastião de Moraes Filho recebeu R$ 528.906,72.
Já o desembargador João Ferreira Filho recebeu neste mesmo período um total de R$ 529.094,36 na folha complementar. Se permanecer afastado o desembargador Sebastião de Moraes Filho vai continuar recebendo salários e outros valores, normalmente, até novembro de 2025, quando irá completar 75 anos e será aposentado compulsoriamente.
Já o desembargador João Ferreira Filho só deve se aposentar em 2035, aos 75 anos. As verbas continuarão sendo pagas a menos que haja alguma condenação determinando o fim dos pagamentos, ou suspendendo os repasses.
O valor total, já pago a eles, é de R$ 1.696.746,84.
José Maria Cesar Liria Clemencia de Jes | 05/05/2025 16:04:46
Só no Brasil o cara acusado de praticas criminais recebe o salario......Brasil precisa ser resetado
joshua | 05/05/2025 15:03:51
cade o comentário
Rogério | 05/05/2025 14:02:53
Pois é enquanto isso os ex servidores que estão a décadas sem receber o que é de direito o tribunal ainda não quitou disq por falta de verbas isso é o Brasil kkkkk
Bispo | 05/05/2025 14:02:43
É bem Matogrosso!
joshua | 05/05/2025 14:02:32
UMA VERDADE - Com relação ao Des. SEBASTIÃO DE MORAES, uma verdade merece ser vista. É que, conforme registro no TJMT, já tinha direito à aposentadoria desde o ano de 1997. Assim afastado ou não, receberia este valor. Continuou trabalhando por mais 26 anos, apenas por valor correspondente a ABONO DE PERMANENCIA, pouco mais de R$ 3.000,00 (três mil reais). Então, com ou sem afastamento tem direito a receber já que completou tempo de aposentadoria no ano de 1997. Portanto, não esta causando qualquer prejuÃzo ao Estado receber mensalmente este valor já que, como dito, trabalhando ou não, já tem tempo de aposentar desde o século passado. Esta é uma verdade. Se tiver duvida consulte o RH do TJMT.
TCE decide que DAS não precisa ser exonerado na aposentadoria em MT
Quarta-Feira, 07.05.2025 13h30
Janaína chama FG de "garoto de recados" e decreta rompimento com Paiaguás
Quarta-Feira, 07.05.2025 12h53
Ex-investigador da PC que recebia salário na Itália devolverá R$ 154 mil
Quarta-Feira, 07.05.2025 12h27
Seminário do TCE-MT debate sustentabilidade nas compras públicas
Quarta-Feira, 07.05.2025 11h40
Deputado se reúne com feirantes e reforça emenda de R$ 1 mi
Quarta-Feira, 07.05.2025 10h25