Quinta-Feira, 20 de Outubro de 2022, 17h44
PATRÕES FANÁTICOS
Assédio eleitoral contra trabalhadores aumenta 700% em MT no 2º turno
Até o momento, o MPT monitora 16 casos em 8 cidades
G1-MT
O Ministério Público do Trabalho acompanha, até esta quinta-feira (20), 16 casos de assédio eleitoral em Mato Grosso registrados no período de segundo turno. O número é 700% maior, se comparado com a primeira etapa das Eleições 2022, quando foram registradas apenas duas ocorrências.
Os registros atuais foram feitos em Cuiabá, Confresa, Tangará da Serra, Rondonópolis, Poconé, Feliz Natal, Guarantã do Norte e Nova Olímpia e são referentes, em geral, a promessas de benefícios, ameaças de perda de emprego ou obrigatoriedade de participação em manifestação político-partidária.
“Os procedimentos estão em fase inicial de investigação. Nossas investigações se dirigem a qualquer ato de assédio eleitoral, vinculado a qualquer candidatura, pois a defesa do voto livre e secreto é de interesse público e é base do Estado Democrático de Direito”, informou o MPT.
Rondonópolis
Em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, o MPT ajuizou ação contra a proprietária e o gerente da Fazenda Pedra Preta. Segundo a denúncia, o funcionário compartilhou um áudio no grupo de funcionários pressionando-os a votar em um determinado candidato à Presidência da República e afirmou que, caso o político não fosse eleito, haveria demissões na propriedade.
“Por mais que o réu, como cidadão, tenha todo o direito de apoiar qualquer candidato, não pode coagir seus empregados a manifestarem-se em qualquer sentido, abusando de seu poder diretivo e violando, por consequência, direitos fundamentais titularizados por seus empregados, como liberdade de pensamento e de convicções políticas”, informou o MPT.
Em caso de descumprimento, os responsáveis pelo crime eleitoral podem ser multados em R$ 50 mil por dia, conforme pedido do MPT à Justiça, se a conduta se repetir. O g1 não conseguiu contato com representantes da fazenda.
Nova Olímpia
Já em Nova Olímpia, a 207 km da capital, o supermercado Big Master é investigado. A denúncia foi registrada nesta quarta-feira (19). O MPT não deu detalhes sobre o caso, porém, nas redes sociais, circula vídeo em que uma mulher, vestindo camiseta verde e amarela e com os dizeres “Movimento Brasil” fala para funcionários da empresa.
“Tanto imposto alto, as empresas quebram ou elas reduzem o número de funcionários. Ou vocês pensam que, se o Lula assumir, vocês terão o emprego de vocês assim, maravilhoso, que nem vocês têm aqui agora?”, diz trecho da gravação.
O g1 entrou em contato com o estabelecimento por telefone e foi informado que nenhum responsável estava no local para falar sobre a suspeita de crime eleitoral.
Guarantã do Norte
A 771 km da capital, em Guarantã do Norte, o MPT acompanha denúncia de assédio eleitoral feita também na quarta-feira (19) contra o Hospital Jardim Vitório, que é uma instituição particular. O Ministério Público também não informou detalhes sobre o caso.
Funcionários, após solicitação do MPT, foram encaminhados pela Polícia Civil para delegacia para prestar depoimento. Não houve interrupção nos atendimentos prestados da unidade.
Nas redes sociais, internautas compartilharam que o motivo da ação estaria relacionado ao uso de camisetas com as cores da bandeira do Brasil e com a frase “Pela pátria, pela saúde, pela família”. Porém, o delegado Waner dos Santos Neves, informou que a roupa não tem relação com a denúncia. Fato confirmado também pelo advogado do hospital, Pedro Henrique Gonçalves.
Em nota enviada à imprensa, o hospital informou que “jamais houve a prática de qualquer ato ilegal” e que está à disposição das autoridades competentes para prestar todo e qualquer esclarecimento.
Recomendações
O Ministério Público do Trabalho enfatiza que o poder diretivo do empregador é limitado por direitos fundamentais dos trabalhadores e que coagir, intimidar, ameaçar, humilhar ou constranger, bem como prometer benefício ou exigir a participação em manifestação político-partidária, para influenciar ou manipular o voto dos trabalhadores são práticas abusivas.
Se comprovado o assédio eleitoral, podem ser expedidas recomendações, firmados por termos de ajuste de conduta (TAC) ou ajuizações civis públicas, bem como pagamento de multas por dano moral individual a cada empregado ou dano moral coletivo causado à sociedade.
Além disso, o empregador que comete crime eleitoral também pode ficar preso por até 4 anos, conforme o Código Eleitoral.
Denúncias
Denúncias de assédio eleitoral podem ser feitas pelo site do Ministério Público do Trabalho ou pelo aplicativo Pardal MPT, bem como no site do Ministério Público Federal ou pelo aplicativo MPF Serviços. As denúncias podem ser anônimas ou sigilosas.
Ryan | 21/10/2022 09:09:33
voto Cabresto é no nordeste onde o LADRÃO DEITA E ROLA.
alexandre | 21/10/2022 09:09:12
muito mimimi... no nordeste é obrigado a votar nos vermelhos socialistas....
AHAM, ÇEI | 20/10/2022 22:10:15
Sorte que temos o GRANDE MPT!! ungidos para nos defender!!!
Davi | 20/10/2022 21:09:18
COMEÇA NAS ESCOLAS E NAS UNIVERSIDADES.
Thiago | 20/10/2022 21:09:11
Agora se precisar demitir nao vai poder porque se demitir o peão vai no advogado e ferro na empresa esses empresarios sao burros de mais ainda mais hoje que qualquer um tem um celular gravando tudo . Kkkkkkk. Acaba que se phode.
Túlio | 20/10/2022 21:09:08
Até parece que petista trabalha. ?????
Thiago | 20/10/2022 21:09:07
O povo acha que Bolsonaro e Lula vao salvar o Brasil , vai a luta por si esqueca Politico tudo e da mesma laia so muda partido,todos roubam e sao corruptos na casa deles devem rir das nossas caras tomando seu melhor champagne e a sua cachacinha e falar, eita brasileiros idiotas .
José | 20/10/2022 21:09:07
Com o Bolsocaro é assim. Os escravocratas se sentindo representados tentando ressuscitar o voto de cabresto que já morreu faz tempo no Brasil. Aos empregados, sugiro que votem no Lula, afinal o voto é secreto.
Povo de Matogrosso | 20/10/2022 21:09:00
Por que será que quem trabalha e produz emprego apoia o Bolsonaro e quem prefere estado inchado e direitos para tudo apoia o Lula. Empresários estão tentando salvar o futuro do seu emprego e estão sendo perseguidos tal qual a censura de repetir até o que o descondenado falou.
João do Caminhão | 20/10/2022 20:08:58
É simpres, é só votar contra o voto de opressão, assim o tiro vai sair pela culatra kkkkkk, o voto é livre graças a Deus
Ladislau Torquato | 20/10/2022 20:08:18
Lula errou??? Muitos, e seu maior erro foi o BIODIESEL OBRIGATÓRIO! AO INSTITUIR o uso de biocombustÃveis em Diesel mineral, Lula criou uma geração preguiçosa, ostentação e reacionária! Ao garantir mercado para SOJA,essa nova geração se tornou fascista e opressora. Biodiesel é o OVO da SERPENTE!
Eleitor | 20/10/2022 19:07:11
Será porque os patrões estão tão alucinados para que bozo se reeleja? A resposta é simples ele bozo só representa os patrões e vai continuar a retirar direitos dos trabalhadores em suas reformas. Acontece que o voto é secreto o empregado vai la vota no Lula e garante que votou no bozo para agradar ao patrão.
Divkson lutz | 20/10/2022 19:07:10
LULA, apesar dessas canalhices, vai ganhar eleição.
Mel | 20/10/2022 18:06:33
Um absurdo!!! SÓ UM LEMBRETE O VOTO É LIVRE..VIVA A DEMOCRACIA A LIBERDADE!! VOTO DE CABRESCO E COISA DO PASSADO ????????.QUE INFELIZMENTE ESTÃO QUERENDO VOLTAR. FALTA 10 DIAS PARA ISSO ACABAR. ?????
Jorge | 20/10/2022 18:06:22
A conta é simples pra vcs também hoje foi a jovem pan amanhã serão vocês os censurados kkkk.
Chico | 20/10/2022 17:05:55
Se fosse comigo eu ia falar assim pro patrão:se vc é do saco roxo mesmo coloca na carta de demissão o motivo.
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