Mesmo após a derrota expressiva de sua esposa Marcia Pinheiro (PV), nas urnas, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou, em sua própria análise, o seu grupo político saiu vitorioso das eleições de 2022, já que mesmo com todo aparato da “máquina pública” o governador Mauro Mendes (UB) não teria conseguido eleger a maioria de seus apoiados na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa. Pinheiro afirmou que recebeu a visita de um analista político, que teve o mesmo diagnóstico que ele do resultado das urnas em Mato Grosso.

“Ele me disse que ser contra Emanuel Pinheiro em Cuiabá tem que tomar cuidado principalmente aqueles políticos que escolheram ódio e perseguição, perderam no voto. A oposição Emanuel Pinheiro está definhando”, disse.

O gestor do Alencastro elencou nomes de adversários políticos que saíram derrotados nas urnas: Dilemário Alencar, Marcos Paccola, Marcelo Bussiki, Joelson, Eduardo Magalhães, Felipe Wellaton, Aécio Rodrigues, Pastor Jeferson, Gisela Simona, Gilberto Figueiredo e Julier Sebastião. “No Estado, o destino deles foi pífio. Quem sobreviveu foi quem deu um passo para trás e parou de falar de Emanuel Pinheiro, como Diego Guimaraes, Abílio e Fábio Garcia, que teve a votação lá em baixo na capital”, comentou.

Já de seu lado, Emanuel enxergou a vitória a eleição de Juca do Guaraná, Elizeu Nascimento, Fábio Tardin, Carlos Avallone, além de  Eduardo Botelho, Júlio Campos, que teriam grudado na campanha de Emanuelzinho e conseguiram se eleger para Assembleia Legislativa. “Respeitem o ‘Nenel’ da capital de Mato Grosso. Faço oposição com responsabilidade, eu trabalho para acertar, sei que não acertamos em tudo, mas trabalho para isso”.

O prefeito ainda destacou que não acredita que o deputado eleito, Fábio Garcia, considerado ‘menino dos olhos’ de Mauro Mendes, seja motivo de preocupação, em uma possível disputa para prefeito da Capital. “Com essa votação em Cuiabá? A máquina atrás dele tem peso, mas a votação dele em Cuiabá perdeu para vários, Botelho teve mais voto que ele na Capital”, comparou.

Fábio Garcia teve na capital do Estado 16.488 mil votos para Câmara Federal. Já Botelho conquistou 16.778 votos para Assembleia Legislativa.