Terça-Feira, 25 de Fevereiro de 2014, 16h53
AÇÃO DO MPE
Ex-prefeito é suspeito de fraudar alienação de áreas públicas em Rondonópolis
Adilton Sachetti aparece como principal nome para ser vice-governador na chapa de Pedro Taques
RAFAEL COSTA
DA REDAÇÃO
Ilustração
Sachetti é cotado para compor a chapa ao Governo de Mato Grosso
O Tribunal de Justiça negou uma liminar requerida pelo ex-prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti (PSB), para ser excluído de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual (MPE) que considera suspeito de participar de um suposto esquema de fraudes na alienação de lotes públicos no Distrito Industrial Augusto Bortoli Razia. Sachetti é considerado nos bastidores uma das figuras mais cotadas para ser candidato a vice-governador na chapa do senador Pedro Taques (PDT).
Ele trocou no ano passado o PDT pelo PSB. Nos bastidores, se comenta que a troca partidária foi orquestrada pelo senador Blairo Maggi (PR) que busca manter influência política nos blocos políticos da oposição e situação.
A estratégia de Maggi seria emplacar Sachetti como vice de Taques para facilitar a infiltração do pedetista no agronegócio, principal atividade econômica de Mato Grosso. Conforme o Ministério Público, o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico de Rondonópolis, Elio Rasia, apropriou destes lotes por meio de uma empresa de fachada denominada “Reformadora de Veículos Rondonópolis LTDA”.
Ao mesmo tempo, prestou informações inverídicas na elaboração e apresentação o Estudo de Viabilidade Econômica da empresa ao Conselho Diretor de Política de Desenvolvimento (CODIPI). Por conta disso, a empresa recebeu vantagens indevidas pelo município.
Embora a responsabilidade tenha recaído no secretário de Desenvolvimento Econômico, Elio Rasia, o Ministério Público sustenta que Sachetti, enquanto chefe do Executivo municipal, foi conivente com tais irregularidades. A defesa do ex-prefeito apresentou a versão de que o Tribunal de Contas do Estado (TCE), em 2008, aprovou suas contas anuais e não identificou irregularidade alguma.
No entanto, tais alegações foram rejeitadas pelo Tribunal de Justiça. Assim, Sachetti continua figurando como réu em ação civil pública que pode resultar até mesmo no bloqueio de seus bens para ressarcimento dos cofres públicos e também cassação dos direitos polítcos, fator que o impedirá de participar do processo eleitoral deste ano.
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