Segunda-Feira, 13 de Janeiro de 2025, 11h41
PANACEIA
Governo de MT troca diretoria de hospital após PF derrubar esquema de corrupção
Investigações apontam rombo de R$ 5,5 milhões com licitações fraudulentas
DIEGO FREDERICI
Da Redação
O governador Mauro Mendes (União) exonerou a diretora do Hospital Regional de Cáceres (222 Km de Cuiabá), Larissa Marques do Amaral Oliveira. Entra no lugar o servidor, cujo vínculo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES) é de um “contrato temporário”, Wellyngton Alessandro Dolce. A troca foi formalizada em edição extra do Diário Oficial de Mato Grosso publicada na última sexta-feira (10), com efeitos retroativos até 6 de janeiro de 2025.
Larissa, servidora comissionada da SES, foi colocada no lugar de Onair Nogueira - outro servidor comissionado -, preso na operação Panaceia, da Polícia Federal, que revelou supostos danos aos cofres públicos de R$ 5,5 milhões num esquema de licitações fraudulentas na unidade de saúde.
A mudança na direção do Hospital Regional de Cáceres entre os servidores comissionados (três diretores em um mês) coincide com a deflagração da operação “Panaceia”, em 6 de dezembro de 2024. Conforme a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU), as diligências cumpriram 15 mandados de busca e apreensão em Cáceres e também em Cuiabá. Os investigados sofreram um bloqueio de R$ 5,5 milhões.
Segundo a Agência Brasil, as investigações tiveram início a partir de informações recebidas pela PF, que solicitou à CGU no Estado de Mato Grosso que promovesse uma auditoria em determinadas contratações do Hospital Regional de Cáceres.
Durante o trabalho, verificou-se a existência de relacionamentos entre as pessoas vinculadas às empresas contratadas e a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES/MT), e entre as pessoas que compõem os quadros societários das empresas participantes de processos de contratação do Hospital Regional. A soma dos recursos federais destinados às empresas do grupo empresarial envolvido nas apurações totalizou cerca de R$ 55 milhões até agosto de 2024.
O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, também vem sendo investigado num inquérito sobre as supostas irregularidades que envolvem o Hospital Regional de Cáceres, com suspeitas que envolvem, inclusive, membros de sua família. O trâmite dos autos, porém, foi suspenso pela Justiça Federal no mês de dezembro de 2024 em razão de uma alegação de que seria a Justiça Estadual que deveria conduzir o processo.
Marcos | 14/01/2025 09:09:25
O Governador sabe e é conivente porque vocês acham??? Que ele nunca tira Gilberto. Figueiredo da secretaria. Esse cara subestima a nossa inteligência . Governador você não tem mais moral nenhuma com o eleitor matogrossense
Cuiabano | 13/01/2025 15:03:52
Dois órgãos controladores da união, uma PolÃcia Federal, Anos investigando o Hospital Regional de Cáceres, Falam que não tem nada? Mexem o balaio que sai gato.
Paulo | 13/01/2025 15:03:35
Então à PolÃcia Federal é a CGU errou o Endereço. ???
Joaquim José Marcondes | 13/01/2025 15:03:04
Uma verdadeira pirotecnia, erros grosseiros na investigação, nenhum hospital regional do estado pode licitar, nenhum é unidade orçamentária, como pode um servidor do hospital ser acusado de fraude na licitação senão é ele quem o faz? Quem o excelentÃssimo secretário está protegendo? Porque não vai a público dizer quem faz as licitações da ses? Injustiça sendo feita na cara de um governador que prega a justiça o tempo inteiro? Ex. Gov. Mauro Mendes, se manifeste e traga a verdade para a população!!!
Inocentes | 13/01/2025 14:02:21
Sem entender? Qual o motivo de trocar toda a diretoria se não tem corrupção? Ou têm corrupção Precisa trocar toda direção?
Valdenice Tavares da Silva | 13/01/2025 13:01:29
Se apertar mais um pouco saà coisas desse governador ditador juntamente com os seus aliados .
Cuiabano | 13/01/2025 12:12:13
Governador coloca pessoas concursadas até pq se eles fizerem cagadas vão até perde o emprego
Lud | 13/01/2025 12:12:08
A batata do secretário Gilberto Figueiredo tá mais que assada ,quando a PF chega não sobra safado que desvia dinheiro público principalmente da saúde.
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