Terça-Feira, 27 de Maio de 2025, 07h48
CERCO FECHADO
Grupo de MT usava doleiro em SP e falsos boletos para comprar sentenças
"Laranja" de lobista é procurador pela PF
AGUIRRE TALENTO
Uol
A Polícia Federal ainda investiga outras pessoas usadas para a viabilização de dinheiro vivo pelo lobista Andreson Gonçalves e o advogado Roberto Zampieri para compra de sentenças em tribunais de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantis e Superior Tribunal de Justiça. Para a PF, outros repasses em dinheiro vivo eram feitos por um funcionário de Andreson, o auxiliar de serviços gerais João Batista.
Ele recebeu R$ 2,6 milhões em suas contas bancárias entre 2019 e 2023 e fez saques totalizando cerca de R$ 800 mil entre 2020 e 2021. Por isso, a PF mirou João Batista na busca e apreensão deflagrada na semana passada, mas ele não foi localizado.
Foram bloqueados R$ 2,6 milhões de suas contas. Procurada, a defesa de Andreson afirmou que ainda analisa os autos do processo.
Seu funcionário João Batista não foi localizado para se manifestar. A investigação da Polícia Federal também analisa outros métodos de lavagem de dinheiro e repasse de propinas.
A PF já detectou, por exemplo, diálogos mostrando que Roberto Zampieri usava os serviços de um doleiro sediado em São Paulo. Além disso, há suspeitas de que os investigados geravam boletos falsos, com objetivo de dissimular pagamentos de propina, e aliavam esse método a uma compensação financeira de cartões de crédito por meio de faturas falsas.
A PF tenta rastrear se essas operações financeiras coincidem com o pagamento de despesas pessoais por assessores do STJ que estão na mira das investigações. Como revelou o UOL, a PF também encontrou repasses de R$ 4 milhões da empresa do lobista Andreson a uma empresa aberta em nome da esposa de Márcio Toledo Pinto, assessor do STJ que trabalhou nos gabinetes das ministras da corte Isabel Gallotti e Nancy Andrighi.
Para a PF, seria um dos métodos do pagamento de propina do grupo. A defesa de Márcio Toledo Pinto não respondeu aos contatos do UOL ontem.
Gallotti e Andrighi informam que não se manifestam sobre fatos e comportamentos de terceiros investigados pelo Supremo Tribunal Federal. A assessoria do STJ também não comentou o caso.
Em manifestação anterior, o tribunal informou ter aberto procedimentos internos de investigação - além de ter enviado o caso para a PF. Nenhum ministro do STJ é investigado.
Colaborador | 27/05/2025 10:10:11
Engraçado, os ministros nobre semi deuses, NUNCA participam, mais sempre são através de suas assinaturas que alguém ganha ou perde! Isso só demonstra que os mesmos não tomam decisão nenhuma e deixam tudo a critério de seus assessores, estão ali só para fingir que tem conhecimento, mais a decisão e o desfecho do processo já vem pronto montado pelo seu assessor! Que lindo isso para a sociedade...Deveriam também ser responsabilizados, pois os assessores são cargos nomeados de confiança de cada ministro! Me diz com quem tu andas e direi quem tu és.
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