Segunda-Feira, 20 de Março de 2023, 21h25
R$ 3,1 MILHÕES
Justiça condena empreiteira que recebeu, mas não fez asfalto em MT
H.L não teria nem mesmo combustível para maquinários
DIEGO FREDERICI
Da Redação
A juíza da Vara Especializada em Ações Coletivas, Celia Regina Vidotti, mandou a H.L. Construtora devolver R$ 3,1 milhões que foram pagos a mais pelo Governo de Mato Grosso. A organização assinou em 2013 um contrato com o Poder Executivo Estadual para a construção e pavimentação de 25,2 quilômetros de rodovias (MT-110, MT-415 e MT-251) em Campinápolis e Novo São Joaquim, na região sudeste de Mato Grosso.
A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), porém, rescindiu o negócio com a construtora no ano de 2017 por quebra de contrato, revelando que a empresa não tinha nem mesmo combustível para os seus maquinários. A decisão da juíza que determinou a devolução do valor pago a mais foi proferida no último dia 16 de março.
Segundo o processo, a Sinfra enviou diversas notificações para a H.L. Construtora cumprir o cronograma físico-financeiro das obras, fechada entre as partes por R$ 23,7 milhões. A empresa, por sua vez, reclama da falta de pagamento por parte do Governo do Estado referentes às medições do projeto.
A Sinfra, entretanto, respondeu que os atrasos ocorreram por “ineficiência da contratada ao apresentar a documentação exigida no contrato, tais como certidões, notas fiscais, entre outros”. A juíza Celia Vidotti concordou com o pedido do Poder Executivo Estadual e considerou “absurda” a paralisação das obras por falta de combustível das máquinas da construtora.
“As informações trazidas pelo requerente são baseadas em avaliações e verificações técnicas, ficando demonstrado que a requerida não possuía condições operacionais para executar o contrato, não dispondo de equipamentos suficientes para a realização dos serviços, chegando ao absurdo de paralisar a obra por falta de combustível”, asseverou a juíza. Conforme informações do Governo do Estado, as obras nas rodovias da região sudeste de Mato Grosso foram concluídas por outras empresas. O valor final da devolução ainda será calculado em virtude da incidência de juros e correção monetária.
Minha Opinião | 21/03/2023 11:11:19
Tem uma empresa que pegou a concessão do asfalto de Jangada a Campo Novo, passando por Tangará, colocou um monte de pedágio, só até TGA tem três a R$ 9,60 cada, fez um asfalto porco, que já está cheio de buracos e tapa buracos (menos de um ano). A sensação que eu tenho é que o asfalto da estrada da Guia terá o mesmo fim (percepção apenas), pois aparentemente o governo do estado está deixando aquele trecho virar um queijo suÃço. Com a palavra o MPE, quer dizer, órgão de compadres, nem precisa se preocupar com a fiscalização.
Antônio | 21/03/2023 09:09:16
E como fica a estrada que liga Barra dos Bugres a Porto Estrela que já passou mas de 3 governador e continua sem concluir
Aldo | 21/03/2023 06:06:16
A empreiteira recebeu e não fez a obra e quem pagou, não tem responsabilidade sobre a obra. É preciso rastrear o dinheiro e responsabilizar o gestor que pagou essa conta.
13/07/1958 | 21/03/2023 00:12:58
Essas noticias ja encheram o saco. É um filme velho e repetitivo. Todos sabem que isso nao vai dar em nada. Nao vai devolver o dinheiro , nao vai confiscar os seus bens e nao vai apodrecer numa cela de um presÃdio. Esses empresários, os polÃticos, o próprio poder judiciário (juÃzes e desenbargadores) roubam e assaltam os cofres público e nao acontece nada eles. Todos ficam impunes. A constituicao de 1988 e o código penal de 1940, os presenteou.
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