Quarta-Feira, 21 de Maio de 2025, 11h20
SENTENÇAS
Lobista de MT preso contrata novo advogado: "não há delação"
Informações de celular de advogado gerou investigações
AGUIRRE TALENTO
UOL
O lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, preso desde novembro sob suspeita de liderar um esquema de compra de decisões de assessores do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e de outros tribunais, constituiu um novo advogado para comandar sua defesa e sinalizou que não pretende buscar um acordo de delação premiada.
O novo advogado é Eugênio Pacelli de Oliveira, ex-procurador do Ministério Público Federal e jurista conhecido por obras de direito processual penal. Ele irá coordenar a defesa de Andreson, acompanhado do advogado criminalista Luís Henrique Prata, que já estava na causa desde a prisão do lobista.
A procuração em nome dos dois advogados já foi protocolada junto ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Cristiano Zanin, relator dos inquéritos do caso. Ao UOL, Pacelli afirmou que pretende atuar na defesa técnica e que não há intenção de negociar uma delação.
"Estamos nos juntando à defesa para ficarmos à frente de tudo, conforme procuração outorgada. Não pensamos em delação, nem como alternativa", disse o advogado.
Os advogados de outros escritórios que também atuavam para o lobista e defendiam, nos bastidores, que ele buscasse uma delação agora ficam de fora do caso.
Atualmente, Andreson está detido na penitenciária federal em Brasília. Nas últimas semanas, sua defesa fez diversos pedidos para que o lobista tenha acesso a atendimento médico no presídio e apontou fragilidade em seu estado de saúde. O STF, entretanto, negou os pedidos de liberdade que foram apresentados desde a prisão do lobista.
Ele foi preso em novembro por ordem do ministro Cristiano Zanin, que o descreveu como líder de um esquema de compra de decisões judiciais. A Polícia Federal encontrou diálogos de Andreson com um advogado assassinado, Roberto Zampieri, nos quais o lobista compartilhava minutas antecipadas de decisões de ministros do STJ que só seriam proferidas posteriormente. Ele citava ter relações com assessores dos gabinetes e dizia ter capacidade de influenciar as decisões dos ministros por meio deles.
De olho | 21/05/2025 14:02:02
E isso aà brasillllll pode roubar a vontade pode vender sentenças que tá tudo liberado OPS OBSERVAÇÃO SO NÃO PODE SER POBRE VIU PORQUÊ SO POBRE NESSE BRASIL PODE LEVAR BORRACHADA BRASIL UM PAIS PARA POUCOS
Fernando | 21/05/2025 12:12:35
Tá mandando recado para os comparsas aqui fora de que não vai entregar ninguém. Esse deve ter o rabo preso de muita gente
Pinto | 21/05/2025 12:12:02
Canta passarinho.......cantaaaaaa
Cramulhão | 21/05/2025 11:11:14
Vem aà uma delação premiada. Quer apostar?
TRE cassar prefeito acusado de comprar votos de fieis em MT
Quinta-Feira, 22.05.2025 20h08
Juiz afirma que vereador sabia de apoio do CV e mantém cassação em MT
Quinta-Feira, 22.05.2025 19h50
Sindicatos acionam MPF para investigação
Quinta-Feira, 22.05.2025 19h09
Presidente da AMM avalia os resultados e cita conquistas
Quinta-Feira, 22.05.2025 18h32
Busca ativa por eleitores com títulos cancelados deve ser prioridade, diz presidente do TRE
Quinta-Feira, 22.05.2025 18h26