O governador Mauro Mendes (UB) aguarda o aval dos órgãos ambientais para iniciar as obras de rataludamento do Portão do Inferno na MT- 251, a Rodovia Emanuel Pinheiro, conhecida como 'Estrada para Chapada dos Guimarães (67 km de Cuiabá). A expectativa é de que o Ibama e o ICMBio analisem o projeto nesta sexta-feira (26). 

A previsão é de que a liberação total da pista seja feita em 120 dias, mas ainda sem data definida, por ser necessária a autorização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que administra o Parque Nacional de Chapada. Tal medida é mais rápida e eficaz do que soluções apresentadas anteriormente, como a duplicação da rodovia, que depende de autorização por parte da União.  

"Estou aguardando o Governo Federal se pronunciar através do Ibama. Nós mostramos que a obra é emergencial, mostramos que o governo fez a parte dele, fez o estudo técnico, contratou consultores especializados, equipes técnicas multidisciplinares foram envolvidas. Entregamos o melhor projeto de engenharia que protege o meio ambiente, mas que resolve o problema. Fizemos a licitação e contratamos a obra. Basta ele dar licença. A obra começa cinco dias depois", declarou nesta quinta-feira (25) à imprensa. 

Conforme o Governo do Estado, a solução encontrada irá proporcionar mais segurança quanto ao risco que blocos desprendidos cheguem à pista e colapso do viaduto, além de um ganho de potencial de exploração turística com a criação de mais espaços de contemplação. Além disso, o traçado sofre pouca alteração, como, por exemplo, a curva existente no local passa a ser suavizada, melhorando a segurança do trânsito.

No momento, o tráfego no local enfrenta restrições por conta de serviços emergenciais realizados pela Secretaria de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT). A empresa vencedora da licitação foi a Lotufo Engenharia e Construções LTDA, com um valor de R$ 29,5 milhões.

A obra servirá para estabilizar as encostas do Portão do Inferno e por meio de um processo de terraplanagem através do qual se alteram, por cortes ou aterros, os taludes da região.