Quinta-Feira, 15 de Maio de 2025, 15h56
EMERGENCIAL
Moretti anuncia construção de adutoras em VG
ALLAN MESQUITA
Gazeta Digital
Prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), anunciou a construção de adutoras como medida paliativa para melhorar a distribuição de água no município até que a concessão privada do Departamento de Água e Esgoto (DAE) seja efetivada.
Em entrevista ao Jornal do Meio-Dia da TV Vila Real (canal 10.1), nesta quinta-feira (15), data que a cidade completa 158 anos, a gestora apontou que os investimentos emergenciais têm como objetivo encurtar o percurso da água tratada da Estação de Tratamento (ETA) até os bairros mais afetados pela falta de abastecimento, além da substituição de bombas antigas e sucateadas.
“Nós vamos melhorar com a construção de algumas adutoras para encurtar o caminho da água da ETA para aquele determinado bairro. É colocar bombas novas, porque nós não temos essas bombas de bombeamento, comprar novas bombas. Isso tudo é um investimento em torno de 20 milhões”, afirmou.
Flávia destacou que o bairro Paiaguás será o primeiro beneficiado, com a implantação de uma nova adutora pela Filinto Müller. “O primeiro é o Paiaguás. Nós já vamos preparar uma adutora pela Filinto Müller para abastecer o bairro com mais continuidade. Já nessa obra que nós já lançamos lá no Paiaguás vai entrar o recapeamento, infraestrutura e o Departamento de água e Esgoto. Depois vai vir ainda a parte comercial fazendo todo o levantamento para hidrômetrar o bairro”, explicou.
Outra frente de trabalho será a construção de uma adutora para interligar a ETA do Pari ao Morro do Urubu, visando melhorar o abastecimento do centro e região do Cristo Rei. “Fora o Paiaguás, nós queremos mexer com a adutora para fazer uma interligação da ETA do Pari com o Morro do Urubu para ampliar a queda para poder abastecer melhor a região do centro mais populoso e Cristo Rei. Assim a água vai poder descer por gravidade, colocando os bombeamentos para a água chegar mais rápido na parte mais baixa ali do município”, acrescentou.
De acordo com a gestora, as obras emergenciais estão sendo planejadas em conjunto com o governo do Estado.
“Conversando com o governador, ele pediu para que a gente elabore o projeto, projeto de engenharia, sanitário, hidrossanitário, leve para ele as necessidades e aponte para a Sinfra para que ele venha aportar e nos ajudar nesses próximos 90, 120 dias”, pontuou.
Além disso, a gestora reforçou que o municipio firmou contrato de R$ 21 milhões com a Cooperativa de Trabalho e Serviço de Rondonópolis (Coomser), que vai atuar em ações emergenciais como o conserto de vazamentos em áreas críticas e a padronização de ligações domiciliares.
Ao final, a prefeita ainda rechaçou uma eventual intervenção no DAE, rebatendo proposta ventilada por vereadores. “Não existe porque ter intervenção se o governo do Estado acredita na gestão da prefeitura. Nós não temos recursos próprios. Por isso estamos pedindo ajuda tanto para o governo como para os parlamentares, porque nós precisamos de recurso”, disse.
A expectativa é de que as obras comecem nos próximos 90 a 120 dias.
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