Segunda-Feira, 29 de Outubro de 2018, 23h20
SEM ASSISTENCIALISMO
Novato critica AL por doar ambulâncias e recusa Saúde de MT
Médico João José alerta que parlamentares fazem politicagem com transporte de doentes
LARISSA MALHEIROS
Da Redação
O deputado estadual eleito, médico João José de Matos (MDB), criticou o fato da Assembleia Legislativa entregar ambulâncias aos municípios em 2016. Segundo ele, a ação estimula a “continuidade do erro” na saúde pública.
Outro assunto denunciado pelo emedebista foi o uso da troca da ambulância por votos. Para ele, alguns políticos seguem usando de práticas imorais, com a política do “troca–roca”.
O médico falou sobre o assunto, a rádio Vila Real, em Cuiabá, na semana passada. “É muito mais cômodo para o político dar ambulância e este pessoal (famílias) arrumar o atendimento médico na capital. Aí, essa família fica devendo favor para aquele político e ele continua se elegendo”, destaca.
Em 2016, o Legislativo doou R$ 20 milhões para a compra de 141 ambulâncias, sendo uma para cada cidade de Mato Grosso. Cada ambulância custou R$ 163,3 mil.
Na época, o presidente da Casa de Leis era o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) e todos os carros foram entregues aos municípios por deputados representantes de cada região. “A gente viu há um tempo um deputado dando uma ambulância para cada cidade. Não tem que dar ambulância. A Assembleia fez isso, deu uma ambulância para cada cidade pra que? Está estimulando o que está errado. Pra jogar o paciente no pronto-socorro, que está lotado de pacientes do interior”, acusa.
O médico explica que é necessário investir no atendimento primário nos municípios e assim evitar que ambulâncias sejam usadas apenas para despejar pacientes na capital. Ele cita ainda que a “experiência” de sair do interior para ser atendido no Pronto Socorro de Cuiabá é frustrante aos pacientes. “A população que nos ouve agora, muitos devem ter passado pela experiência de ir à sala vermelha do pronto-socorro. Chega lá e fala assim: começou a terceira guerra mundial e não me avisaram. Agora, o paciente deixa sua cidade duas horas da manhã e vem fazer uma consulta em Cuiabá, o cardiologista pede um ecocardiograma, ele volta, regula e espera mais seis meses”.
Apesar da experiência de ser médico e militar na saúde pública, João José de Matos descarta assumir a pasta caso seja convidado pelo governador eleito Mauro Mendes (DEM). “Tenho o compromisso de assumir minha cadeira na Assembleia e não me interessa ir para a secretaria agora”, declarou o médico citando que nem chegou a ser convidado.
Gilson Avenino Nunes | 30/10/2018 14:02:13
O DOUTOR ESTà FAZENDO DEMAGOGIA, ELE SABE QUE UMA AMBULANCIA É NECESSÃRIA E FUNDAMENTAL. EU MORO NUMA AGROVILA PERTO DE ARIPUANA E SEI QUE A AMBULANCIA É IMPORTANTE...ELA NÃO SUBSTITUI A POLITICA DE SAÚDE, MAS AJUDA MUITO. TRABALHO, DEPUTADO, É ISSO QUE QUEREMOS VER, NÃO CONVERSA FIADA.
B | 30/10/2018 11:11:09
AFFFFFFFFFFFFF GRAÇAS A DEUS ALGUÉM PENSANDO! SE PENSAR DA PARA RESOLVER MUITA COISA NO ESTADO, PENSEM NO BEM ESTAR DA POPULAÇÃO, PODE TER CERTEZA QUE MUITA COISA MUDA!
joao Gaspar da Silva | 30/10/2018 08:08:58
De cada 10 médicos que são eleitos prefeitos, 9 são péssimos gestores, já no legislativo a media cai pra 50% de péssimos legisladores. Recomendo o Dr. fazer um cursinho de gestão pública, se não vai passar vergonha no legislativo.
Prof° wesley | 30/10/2018 08:08:31
Até mesmo porque se a Assembléia Legislativa conseguiu economizar esse dinheiro quer dizer que não precisam dele! pode fazer a redução do duodécimo! e ajudar o estado a economizar para equilibrar as contas.
samantha | 30/10/2018 07:07:30
EITA!!! MUDAR É PRECISO!!! “NAS ELEIÇÕES DE 2018 AS REDES SOCIAIS DERAM UM RECADO AOS POLÃTICOS QUE OLHEM MAIS PARA A OPINIÃO PÚBLICA E MENOS PARA A SAFADEZA”. (Rádio Jovem Pan, Jornalista Onofre Ribeiro). DEUS DISSE: ”EU SOU QUEM SOU”. Isto é: SUBSTÂNCIA DA VERDADE. “QUANDO AGREDIDA A NATUREZA NÃO SE DEFENDE, APENAS SE VINGA” (Albert Einstein). DIZ EXPRESSÃO LATINA: “A SIMULAÇÃO NÃO ALTERA A SUBSTÂCIA DA VERDADE”. SHAKSPEARE: “SER OU NÃO SER, EIS A QUESTÃO”. CONFÚCIO DISSE: “QUANDO MUDAM AS PALAVRAS, O POVO VAI PERDER A LIBERDADE”. É O QUE ACONTECE COM A CHAMADA “VERBA INDENIZATÓRIA” QUE INSTITUIU O EXTRA TETO PARA UMA CASTA NO SERVIÇO PÚBLICO. COM RARÃSSIMA EXCESSÃO, NENHUM DEPUTADO(A) ELEITO(A) FALA EM EXTINGUI-LA OU ADEQUÃ-LA À CF/88 E AO ATO 43/2009 DA CÂMARA FEDERAL. Não sabem o que é mas estão ávidos para recebê-la travestida de indenização, que na verdade não é INDENIZAÇÃO! Trata-se de um artifÃcio para aumento indireto de subsÃdio e, de quebra, congelar proventos e pensões dos idosos, quando mais necessitam no crepúsculo da vida com despesas básicas com saúde. Entra governo e sai governo e continua o mesmo discurso e práticas eleitoreiras, até com aumentos recentes (GTAF). Além de imorais são inconstitucionais e ilegais (Artigos 37 e 39, § 1º ao 8º CF/88, com a redação da EC 19/98 (FHC) que criou o SUBSÃDIO EM PARCELA ÚNICA. Como a constituição veda o recebimento de qualquer outra parcela, exceto INDENIZAÇÃO (Art.. 39, § 4º) astuciosamente deram-lhe o nome “VERBA INDENIZATÓRIA”, QUE NÃO É “VERBA”, expressão abolida, pertencendo ao anedotário de falcatruas com dinheiro público (J. TEIXEIRA MACHADO JR. ET all, A Lei 4.320/64 Comentada, 31ª Edição, IBAM 2002/2003, RJ, pg. 20/21) e MUITO MENOS “INDENIZATÓRIA” pois não tem os requisitos definitórios da indenização: ISOLADAS, EVENTUAIS, COMPENSATÓRIAS E RELACIONADAS A FATOS (CANOTILHO et all, Comentários à Constituição do Brasil, IDP/Almedina, SP, 2014, pg. 927). A “VI” teve origem na Câmara Federal pelo Ato da Mesa 62/2001 (AECIO NEVES), sem transparência (art. 37, “caput”, CF/88) sem prévia comprovação e sem publicação no portal de transparência, na época taxada pelo clamor da sociedade de expediente espúrio para aumento indireto de subsÃdio pois são salários de fato, disfarçados de “VI” (Fl. SP, Painel do Leitor). Logo maquiavelicamente copiada pela ALMT com o mesmo fim pela Lei 8.112/2004 (BLAIRO/RIVA/BOSAIPO etc.), copiada pelos demais órgãos Estaduais e Municipais, inclusive TCE, regida atualmente pela Lei 10.296/15 E DL 42/16, vetada pelo governador e promulgada pela ALMT. Todas com o mesmo perfil. O Judiciário já recebia com outro nome (LOMAN, LC 35/79, TÃtulo IV – Cap I. - Vencimentos e vantagens, do antigo sistema comum de remuneração), negando vigência ao sistema de subsÃdio (EC 19/98 (FHC) exclusivo para Membro de Poder, detentor de Mandato Eletivo, Ministros de Estado, Secretários Estaduais e Municipais (art. 39, § 4º CF/88) e facultativo para servidores públicos de carreira, em lei própria (§ 8º art. 39), irregularmente estendida a servidores na mesma lei da” VI” para atividade parlamentar (Art. 2º, § 2º, Lei 10.296/15), vedada pelo Art. 39, § 1°, I a III, CF/88, que estabelece padrões remuneratórios compatÃvel com a atividade de cada carreira), desafiando a CF/88 e o Ato 43/2009, zombando da inteligência do povo mato-grossense. Continuam recebendo de forma unificada, com habitualidade, sem compensação de fato especÃfico, sem prévia comprovação das despesas e sem publicação no portal de transparência após o ato 62/2001 ter sido revogado expressamente pelo Ato 43/2009 (MICHEL TEMER) QUE EXIGE COMPROVAÇÃO PRÉVIA DAS DESPESAS, COM PUBLICAÇÃO NO PORTAL DE TRANSPARENCIA. No mÃnimo teria que se adequar ao Ato 43/2009 da Câmara Federal. Um grande risco à democracia pois fere o princÃpio democrático do equilÃbrio econômico eleitoral, onde quem não tem o privilégio fica em desvantagem econômica. O demônio é o pai da mentira.
exército alemão | 30/10/2018 07:07:29
uma coisa tem que ser feita, esses novatos darem um basta a esses veteranos raposas velhas como, Maluf, Botelho, Nininho, Dimar, Max, principalmente esse Wilson, cara perigoso, medÃocre, sem moral, cuidado novatos, se unirem vão sair bem
Rafael | 29/10/2018 23:11:02
Vassoura nova varre bem... Vou acompanhar a atuação desse deputado, só prá ver se continuará com essa mentalidade. Duvido, mas... Aguardemos!!
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