Quinta-Feira, 08 de Fevereiro de 2018, 19h50
CPI DO PALETÓ
ONG vê comportamento estranho e pede cassação de vereador por tentar fraudar CPI em Cuiabá
Relator de CPI, Adevair recebeu ofício de testemunha comunicando que não iria depor em comissão
LEONARDO HEITOR
Da Redação
A ONG Moral entrou nesta quinta-feira com um pedido de cassação do mandato do vereador Adevair Cabral (PSDB) e também o afastamento imediato do parlamentar da relatoria da "CPI do Paletó", que investiga a conduta do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), flagrado em um vídeo recebendo dinheiro das mãos do ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa, Sílvio César Correa Araújo. O dinheiro, segundo delação do ex-governador, seria propina paga a Emanuel, que na época era deputado estadual.
Os pedidos foram endereçados ao presidente da Câmara, vereador Justino Malheiros (PV), e ao da "CPI do Paletó", vereador Marcelo Bussiki. O entidade aponta que o vereador quebrou o decoro parlamentar, ao tentar atrapalhar o andamento dos trabalhos da CPI, ao apresentar um documento em que o servidor da Assembleia Legislativa (AL-MT), Valdecir Cardoso Souza, justifica sua ausência e teria sido entregue no gabinete de Cabral.
Valdecir era o primeiro depoente da comissão e considerado "peça chave" na investigação, já que foi o responsável por instalar a câmera que gravou Emanuel e outros deputados no gabinete de Sílvio Correa. “Há indícios fortes de que o vereador Adevair Cabral tentou fraudar o andamento dos trabalhos, conforme em sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito. O referido ofício, além de ser apresentado pelo Vereador Advair Cabral de forma muito estranha e suspeita, foi também revelado a existência de duas versões completamente diferentes, inclusive, com assinaturas nitidamente distintas”, diz o pedido.
A ONG aponta que o parlamentar tucano não deve apenas ser retirado da CPI, mas também responder por quebra de decoro parlamentar, o que pode implicar até na cassação do mandato. “Assim, a Câmara Municipal de Cuiabá deve ser a juíza daqueles que possuem ou não decoro o suficiente para exercer os poderes inerentes a atividade parlamentar, devendo punir com a cassação aqueles que em suas ações e falas dentro da Casa demonstrem serem incompatíveis com a dignidade do parlamento. O vereador requerido violou o decoro parlamentar exigido de todo legislador, uma vez que agiram de forma antiética, estando, portanto, sujeitos a perda do mandato”, finaliza o pedido.
A AUSÊNCIA
Valdecir Cardoso era esperado para depor ontem e sua ausência pegou a maioria dos vereadores de surpresa. Adevair Cabral então apareceu com um ofício, supostamente entregue pelo servidor da AL-MT, afirmando que estaria em viagem com a família, e que por isso, não poderia comparecer para depor.
A situação gerou um intenso bate boca entre os vereadores da CPI e os que também acompanhavam a sessão da comissão. O presidente da Comissão, vereador Marcelo Bussiki (PSB), afirmou que o ofício deveria ter sido protocolado em seu gabinete, já que é o responsável pela comissão, ou no protocolo da Câmara. "Um absurdo! Reitero que em nenhum momento meu colega parlamentar tem autorização para receber minhas correspondências e muito menos achar que vou aceitar um documento enviado por WhatsApp. A CPI é uma instituição séria, que tem uma responsabilidade séria perante a população de Cuiabá – e suas regras não podem ser banalizadas”, postou Bussiki em sua página no Facebook.
Após a confusão, a sessão terminou com aprovação da condução coercitiva da testemunha. O pedido será analisado pelo Poder Judiciário.
Doralice | 09/02/2018 11:11:53
ESSA CAMARA DE VEREADORES É MESMO MUITO IMORAL. MAIS IMORAL É O PREFEITO E ESSE VEREADOR QUE TRAI SEUS VOTOS. O POVO NÃO O ELEGEU PARA PROTEGER MARACUTAIAS, MAS ELE VEREADOR, SE VENDE AO PREFEITO POR CARGOS DE SEUS FILHOS E PARENTES NA PREFEITURA E POR UM PROVAVEL APOIO NA ELEIÇÃO QUE ELE PRETENDE DISPUTAR. A CAMARA PRECISA DAR UMA RESPOSTA A ALTURA, PENA QUE JUSTINO MALHEIROS E SEU PAI SÃO COMPADRES DO PREFEITO E VÃO PROTEJE-LO.
Davi | 09/02/2018 11:11:42
ONG submissa ao governador Pedro Taques. Toda vez que a assembléia fiscaliza de fato o governo ela a usa para pressionar a assembléia. Se essa ONG tivesse verdadeiro compromisso com a moralidade pública teria acionado a assembléia legislativa para instaurar uma CPI para investigar o Secretário de Educação PermÃnio Pinto, o coordenador de campanha do Taques, Alan Malouff e o próprio governador pelas fraudes em licitações na Seduc. Lembremo-nos que o Alan Malouf afirmou que os recursos desviados seriam para quitar dÃvidas de campanha do Pedro Taques. No caso dos grampos em que secretários estariam por via transversa investigando juÃzes, promotores, jornalistas, deputados também não vi qualquer movimentação desta ONG. No contrato que o governador Pedro Taques firmiu com uma empresa acusada de desvios também não vi esta ONG. Onde estava esta ONG nas pedaladas com recursos federais vinculados da Educação, no atraso de repasses municipais, nos atrasos de salários de servidores. Enfim, não passa de mais um instrumento do governo.
Eleitor | 09/02/2018 07:07:28
já ouviram aquele termo “não adianta explicar para quem não quer atender”... pois bem, se colocarem “amigos” de Emanuel Pinheiro na CPI, não vai virar nada ....!!!! a não ser, um rodÃzio de pizza 🍕
Benedito costa | 09/02/2018 07:07:09
Como se isso fosse resolver alguma.coisa.
boy | 09/02/2018 04:04:47
Renato! Você esta achando a atitude estranha dos dois vereadores citados em seu comentário? Você prestou atenção no sobrenome do segundo citado? Te lembra alguma coisa?
Branco | 09/02/2018 03:03:22
O CIRCO DO TERROR.....KKKKKK TA PEGANDO FOGO....KKKKKKK
Jao | 08/02/2018 23:11:35
Aff maria. Mal escrito demais esse pedido. Vote.
vando | 08/02/2018 21:09:37
essa ong petista so tem pilantra, tem que envestigar ela,
Renato | 08/02/2018 21:09:31
A atitude do Vereador Adevair Cabral e Mario Nadaf esta bem estranha! estão parecedo advogados do Emanuel Pinheiro, Silval Barbosa, Silvio e o Valdeci. Povo de Cuiabá Fica esperto com esses dois camaradas. Ainda querem ser deputados. Socorro
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